Camilo Santana, ministro da Educação

Camilo Santana, ministro da Educação

Camilo Santana é indicado ministro da Educação pelo presidente Lula

Eleito senador pelo Ceará, Camilo governou o estado por dois mandatos, de 2015 a 2022


 

Camilo Santana foi anunciado como ministro da Educação pelo presidente Lula nesta quinta-feira (22). Eleito senador pelo Ceará, Camilo governou por dois mandatos (2015 a 2022) o estado.

“Nossa disposição de luta se renova na perspectiva de que o novo ministro recomponha o MEC para reestruturar a educação pública em bases democráticas e com ampla participação das(os) trabalhadoras(e)s em educação”, afirma a secretária Educacional da APP, Vanda Bandeira Santana. Ela ressalta a participação da categoria na campanha vitoriosa do projeto democrático e popular para o país, para derrotar o avanço da privatização, em especial na educação.

O novo momento que vivemos vai exigir muito do movimento sindical, avalia Vanda. Segundo ela, a indicação de Camilo abre a possibilidade de superarmos dias de destruição da Educação, mas a reconstrução vai exigir muita luta e trabalho conjunto.

“Nós passamos os últimos seis anos acompanhando as políticas públicas com muita preocupação, mas também nos organizando e resistindo, como no caso do FUNDEB”, afirma.

A avaliação de Vanda é compartilhada por Teresa Leitão, professora, senadora eleita por Pernambuco, coordenadora nacional do Setorial de Educação do PT e integrante da equipe de transição para o próximo governo federal. Para Teresa, as contribuições de sindicatos e movimentos sociais no programa de governo indicam o caminho a ser seguido pelo MEC.

“Se o ministro Camilo tiver atenção ao programa de governo, que foi formulado com ampla discussão, se der atenção ao Balanço da Educação Brasileira, que é um documento produzido em parceria pelo Fórum Nacional Popular de Educação, pelo Núcleo de Educação da Câmara e pelo Setorial do PT, ele fará uma bela gestão. Condições ele tem”, afirma Teresa.

Superada a fase de destruição, a reconstrução da educação pública será feita de forma democrática, afirma Teresa, com a participação de educadores, movimentos sindicais e sociais da educação. “O trabalho de reconstrução exige mais, porque você vai ter que desconstruir o mal feito para sobre ele construir aquilo que Lula tem anunciado, sobretudo a esperança, o respeito à diversidade e aos direitos das pessoas”, diz.

 

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