Campanha da Globo contra Moraes

Campanha da Globo contra Moraes

O que está por trás da campanha da Globo contra Alexandre de Moraes

A grande questão é: qual o interesse das Organizações Globo em detonar o ministro?

Uma cobertura jornalística é interessante pelas informações que traz, e também pelas intenções que sugere. Uma denúncia é furo. Sua repetição por uma ou duas vezes, é repercussão. A insistência em esquentar a denúncia inicial, com base em fontes discutíveis, e espalhar a campanha por todos os veículos da organização, é conspiração.

A repórter Malu Gaspar é conhecida por algumas características, dentre as quais a do uso abusivo de fontes anônimas. Ficou conhecida nas redes sua sucessão de notas sobre o “mal estar nas Forças Armadas”. Cada passo do governo gerava uma nota alertando para o tal “mal estar”.

Quem seriam as tais Forças Armadas mencionadas?

Poderia ser um militar da reserva, morador do mesmo prédio que ela; um general aposentado, filiado ao Clube Militar; um órfão de Bolsonaro. Pouco importa: o “mal estar” era atribuído a toda a corporação.

Saliente-se que a denúncia do contrato firmado entre o escritório da esposa de Alexandre de Moraes e o Banco Master é, por si, explosiva. O que não se entende são os desdobramentos.

Não há a menor dúvida de uma ação articulada para derrubar Alexandre de Moraes, na qual a Globo colocou seu batalhão conhecido:

Malu (Globo e Globonews), e Carlos Alberto Sardenberg (na CBN), inclusive acenando com a possibilidade de um impeachment em cima de uma notícia sem fontes e sem provas. Montar uma campanha dessa amplitude, sem checar as informações, demonstra uma intenção política explícita.

A grande questão é: qual o interesse das Organizações Globo em detonar Alexandre de Moraes?

Os julgamentos dos crimes de 8 de janeiro estão na reta final. Terminados os julgamentos, Moraes sai do primeiro plano. Portanto, não é o caso, como não é o inquérito das Fake News. Pode ser que, atingindo Moraes, as Organizações Globo pretendam enfraquecer o Supremo? É uma possibilidade.

E isso agrada o Centrão e alavanca seus candidatos nas eleições de 2026. Menos esquerda é o lema! Não deixar Lula governar fácil e continuar o antipetismo de regra. Tirar o favoritismo de Lula é o trabalho dessa laia jornalística cara de pau. A verdade nunca foi a meta!

Outra análises… Extras!!!

Há quatro temas possíveis, de impacto, correndo no Supremo. Vamos analisá-los um a um e tentar identificar eventual interesse da Globo.

Tema 1:

O embate com as organizações criminosas que se apossaram do orçamento secreto.

Segundo corre em Brasilia, haveria pelo menos 90 parlamentares investigados pela Polícia Federal. O inquérito está nas mãos do Ministro Flávio Dino. Isso não parece ser tema de interesse direto da Globo. Mas é inegável que o enfraquecimento do STF fortalece o Centrão e atrapalha a apuração dos crimes com o orçamento secreto.

Tema 2 :

As investidas contra o bolsonarismo, com vistas às próximas eleições.

A Globo é claramente contra os Bolsonaro. E uma investida contra Flávio fortaleceria o candidato da Faria Lima, Tarcísio de Freitas. Portanto, não parece ser o caso.

Tema 3:

O contraponto ao poder excessivo de Moraes… seu protagonismo. Será?

A Globo foi a principal alimentadora do poder excessivo de Sérgio Moro e da Lava Jato. Jamais foi contraponto a poderosos, a não ser quando tinha os interesses contrariados.

Tema 4:

As investigações sobre a Lava Jato.

Aí as suspeitas começam a ficar um pouco mais concretas. Principalmente contra Moro. Há duas hipóteses: A primeira é a de lealdade eterna da Globo à Lava Jato. Comprometeu-se até o pescoço com a operação, colocou seus jornalistas mais conhecidos em apoio à Lava Jato. Jamais fez a autocrítica. Mas também não bate. A Globo é uma empresa de paixões ocasionais e pragmáticas.

A Lava Jato tornou-se uma mancha em sua história, quase tão forte quanto o apoio à ditadura. Não se comprometeria se não fosse algo de muito forte no ar.

Sobra a segunda hipótese:

O avanço das investigações nos arquivos da 13a Vara e na famosa “caixa amarela” poderia chegar a revelações incômodas sobre a parceria Lava Jato-Globo. É uma possibilidade, não uma certeza.

Poderia dizer que 6 fontes minhas confirmaram essas suspeitas. Mas não seria verdade. Trata-se de uma mera análise de probabilidades. Não pode se usar de convicções como reportagem, isso é leviandade. Não é jornalismo.

De qualquer modo, é questão de tempo para as razões reais dessa campanha contra Moraes serem desvendadas.

Leitura editorial (Fonte: ChatGPT:

A Globo não ignorou o fato, mas o confinou ao registro regional e operacional, evitando o enquadramento nacional e o mergulho nas implicações institucionais. Outros veículos ocuparam esse espaço, cada um à sua maneira. Resultado: o debate público “escalou” fora da Globo. Em termos de impacto, foi menos “apagão” e mais controle de enquadramento. Um clássico. E incógnitas!

Por:

Luis Nassif

 




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