Campos de petróleo produtivos e lucrativos
Segundo o IBGE, de um total de 213 milhões de brasileiros, cerca de 65 milhões se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza.
O número representa cerca de 30% da população do país e corresponde à parcela que mais tem sofrido com os sucessivos aumentos no preço do gás de cozinha.
Vale lembrar que o gás praticamente dobrou de valor desde 2016, ano em que o então presidente Michel Temer alterou a política de preços da Petrobras com base no preço internacional do petróleo e na variação do dólar.
Mantida por Bolsonaro, a política de preços do petróleo (matéria-prima para o gás) agrada os interesses do mercado internacional e prejudica os brasileiros.
Com isso, em algumas regiões um botijão chega a custar R$120, equivalente a 12% do salário-mínimo, em um contexto de pandemia que agrava as taxas de desemprego do país.
A situação tem feito com que os mais pobres passem a utilizar lenha e álcool para cozinhar.
Mas a medida extrema potencializa os riscos de acidentes domésticos e traz riscos à vida de quem já sofre na pele as marcas da desigualdade social.
A única solução possível é fazer a Petrobras voltar a priorizar a população e impedir os aumentos abusivos do gás, como ela fazia antes de 2016.
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Por que o governo vende campos de petróleo produtivos e lucrativos?
Dando mais um passo em sua estratégia de “desinvestimento”, que nada mais é do que um plano de sucateamento e privatização da empresa pelo Governo Federal, a Petrobras anunciou a venda de sua participação de 62,5% no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Além de acentuar a dependência do mercado internacional de petróleo, a venda liga o sinal de alerta sobre os prejuízos econômicos e sociais, como costuma acontecer em privatizações – como a perda da arrecadação dos royalties e dos impostos pagos ao Estado, que são posteriormente revertidos em políticas públicas – e quebra da cadeia produtiva (o que gera também demissões em massa).
Desfazendo-se de seus ativos, como refinarias e as subsidiárias BR Distribuidora e PBio, a mando do governo Bolsonaro, a Petrobras enfraquece seu papel estratégico de garantir a soberania nacional (ou seja, nossa independência em relação a outros países) e o fornecimento de energia (principalmente combustíveis) para o mercado interno.
Produção e royalties
Ao contrário de outros ativos vendidos recentemente, como os campos de Pargo, Enchova e Pampo, que também ficam na Bacia de Campos, mas foram descobertos nos anos 1980 e apresentavam queda na produção, o campo de Papa-Terra foi descoberto há pouco tempo (as primeiras extrações de petróleo começaram em 2013) e vinha aumentando sua produção.
Então, para quê entregar uma fonte de riqueza como essa?
Por conta das tais políticas de “desinvestimento”, que preparavam o terreno para a privatização, Papa-Terra teve uma queda significativa de produção entre 2014 e 2018, mas a situação foi revertida em 2019 e 2020 e a produção voltou a crescer.
Em relação aos royalties, compensação financeira paga à União, estados e municípios em troca da exploração dos recursos não renováveis, o campo de Papa-Terra pagou em um ano (entre julho de 2020 e junho de 2021) aproximadamente R$ 160 milhões. A depender das políticas da nova gestão do campo, esse valor pode diminuir.
De acordo com dados fornecidos pela Petrobras, a empresa investiu em dez anos cerca de R$ 53 bilhões na Bacia de Campos, onde opera cerca de 270 poços de petróleo. Infelizmente, o atual Governo Federal não tem um plano estratégico para gerir esse patrimônio em benefício dos brasileiros.
Lógica equivocada
Se há um plano para a Petrobras é o de privatização. Como o governo Bolsonaro sabe que não há apoio popular para vender a principal empresa do povo brasileiro, a estratégia é se desfazer do patrimônio aos poucos, ao mesmo tempo em que a estatal trabalha cada vez mais de acordo com as expectativas do mercado internacional, o que impacta diretamente nos constantes aumentos dos preços dos combustíveis.
Atrelando sua gestão cada vez mais aos interesses da iniciativa privada, que busca maximizar o lucro no prazo mais curto possível, independentemente dos prejuízos futuros, a Petrobras se distancia da função social de uma empresa estatal, que é servir ao país e a seus cidadãos.
Patrimônio do povo, a Petrobras tem capacidade para ajudar no desenvolvimento do Brasil. Para isso, precisa reverter a lógica adotada pelo governo de Jair Bolsonaro.
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O sucateamento progressivo da Petrobras é uma estratégia do governo federal para transferir o patrimônio público para membros das elites (do Brasil e do exterior).
Um exemplo é o que acontece na Bacia de Campos, na região do Norte Fluminense (RJ).
Desde 2019, as operações da área têm sido alvos de reduções drásticas. Mas com a pandemia, a situação piorou.
Utilizando como argumento a diminuição de produção, em 2020 a atual diretoria (seguindo determinações do Governo Federal) parou as atividades de seis plataformas da região, sem expectativa de retorno.
Além disso, também anunciou a venda dos campos de Albacora e Albacora Leste, que têm reservatórios de pré-sal não-explorados e estão entre os maiores produtores da região.
Comprovando a falta de compromisso com os brasileiros, essas decisões impactam profundamente a economia e o desenvolvimento do local e nacional.
Afinal, com a realocação dos trabalhadores em unidades mais distantes, a circulação de dinheiro no comércio e serviços das cidades da região ficou prejudicada.
Tudo isso em um período de aumento da vulnerabilidade social, da fome e do desemprego.
Por isso, o governo precisa abandonar a política de entrega do patrimônio dos brasileiros e fazer a Petrobras voltar a cuidar dos interesses do povo.
Forte e integrada, ela garante o desenvolvimento social e econômico de todas as regiões do Brasil.
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Em 3 de outubro, celebramos o aniversário da empresa que vem mudando a história do Brasil, e para melhor!
A Petrobras completa 68 anos de muito trabalho, coragem, investimentos, inovações e descobertas que colocaram a empresa estatal entre as maiores do mundo no setor de óleo e gás.
Além dos recursos que o nosso país arrecada e são essenciais para o fomento de políticas públicas que impactam no dia a dia da população, a Petrobras é a maior financiadora de projetos de cultura, saúde, educação, cinema, audiovisual, proteção ao meio ambiente e esportes no Brasil.
Por isso, a luta pelo fortalecimento da Petrobras deve ser um compromisso de todos os brasileiros! Somente uma empresa estatal consegue resultados tão expressivos, capazes de garantir, além de altos lucros, a melhora nas condições de vida da população e o investimento em projetos estatais em benefício do povo.
Por isso, além de homenagear a empresa mais importante do Brasil, este também deve ser um dia Nacional Contra as Privatizações. É preciso barrar as intenções daqueles que buscam apenas engordar os bolsos de empresários e acionistas (daqui e de fora), que tentam tomar o patrimônio construído pelos brasileiros.
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A Petrobras é uma engrenagem para o Brasil, se continuar nacional
Uma estatal que é a cara do nosso país. Assim a Petrobras construiu sua história e se tornou a maior empresa do Brasil.
Historicamente, a Petrobrás se tornou uma ferramenta de desenvolvimento nacional atuando na indústria de óleo, gás natural e energia. Está presente nos segmentos de exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis.
De acordo com números divulgados pela própria empresa, no fim de 2018 e início de 2019, a política de investimento no país está na casa de R$ 49,37 bilhões. Sua receita de vendas soma R$ 349,8 bilhões e o lucro líquido foi de R$ 25,8 bilhões.
Sua produção diária é de 2,63 milhões de barris de óleo por dia, com mais 7 mil poços de óleo e gás natural ativos. Nas reservas brasileiras, são produzidos 9,6 bilhões de barris de óleo.
São 113 plataformas e 13 refinarias. Só de derivados se produz 1 milhão 765 mil barris/dia, com uma frota 123 navios (próprios e afretados) e 7.719 km de oleodutos e 9.190 km de gasodutos.
Além disso, há 5 unidades de produção de biocombustíveis, 20 usinas termelétricas operando e 4 usinas de energia eólica; e uma usina de energia solar. São quase 8 mil postos e 3 fábricas de fertilizantes.
Reduzir?
Agora, imagine o impacto da redução de toda essa produção? Quem abriria mão de todo esse patrimônio lucrativo?
Lembre-se: mesmo com a quebra do monopólio estatal, que deixou de existir em 1997, quando foi revogada a Lei 2.004/1953, nenhuma grande empresa privada investiu na construção de refinarias, oleodutos e terminais em território nacional.
Hoje, nas reservas do Pré-Sal (uma área gigantesca formada por diversos poços de petróleo abaixo da camada de sal no fundo do Oceano Atlântico) está depositado o futuro da nação. Estima-se que o Brasil poderia retirar mais de US$ 10 trilhões (equivalente a mais de R$ 42 trilhões) de lucro do Pré-sal.
Por isso, é uma questão de soberania proteger a Petrobras. Por tudo que ela representa e principalmente pelos benefícios futuros.
Riquezas da maior empresa do Brasil
Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), revelam que só em distribuição de royalties e participações especiais de produção, as cifras cresceram de R$ 1,67 bilhão, em 2000, para R$ 50,6 bilhões em 2018!
Se somarmos tributos e royalties, a Petrobras pagou à União, estados e municípios mais de R$ 145 bilhões em 2018. Esses recursos são essenciais para a sobrevivência de inúmeras cidades, além de serem aplicados em políticas públicas voltadas para o benefício de milhões de pessoas.
Sua finalidade estratégica se comprova quando os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação aumentaram de R$ 2 milhões no final de 1998 para R$ 2 bilhões em 2018; entre 1998 e 2018, esse volume total foi de R$ 15,37 bilhões.
A indústria do petróleo e gás no Brasil chegou a responder por 13% do PIB nacional e 50% da oferta interna de energia. E tudo isso porque houve muito trabalho e investimento pesado em pesquisa e desenvolvimento.
A partir de 2016, quando começaram a tentar desmontar o Sistema Petrobras para entregá-la à iniciativa privada, tudo isso começou a ruir.
Mas se a situação continuar assim, quem perde é o Brasil e os brasileiros.
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