Conae debate políticas educacionais
4ª Conae debate a respeito de políticas educacionais brasileiras para os próximos 10 anos
Conferência Nacional da Educação (Conae) reúne diversos agentes públicos e privados das três esferas da federação que elaboram e deliberam, de forma coletiva e articulada, sobre o documento base para o novo PNE 2024-2034
Publicado em 01/12/2022
Como será a sala de aula do futuro no Brasil? As crianças e os jovens terão acesso a inovação, tecnologias, ensino híbrido? E a formação docente para essa nova realidade? Como será o financiamento estudantil? Em busca de respostas para tais perguntas, a 4ª Conferência Nacional de Educação (Conae) 2022 acontece nos dias 29, 30 de novembro e 1º de dezembro, em Brasília. O evento reúne segmentos da educação pública e privada, no âmbito municipal, estadual e federal, desde a educação básica até a pós-graduação.
Promovido a cada quatro anos pelo Fórum Nacional da Educação (FNE), esse espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado tem o objetivo de avaliar a execução do Plano Nacional de Educação (PNE) vigente e subsidiar a elaboração do documento base para o novo PNE 2024-2034. Desse modo, todos podem participar do desenvolvimento educacional do país.
O tema da Conae este ano é “Inclusão, equidade e qualidade: compromisso com o futuro da educação brasileira”. Ou seja, durante três dias, os agentes educacionais tratarão sobre acessibilidade, direitos humanos e ambientais, justiça social, políticas de cotas, educação especial, diversidade, democratização do acesso, permanência, aprendizagem, gestão do fluxo escolar e ainda avaliação e regulação das políticas educacionais.
A abertura contou com a participação, de forma virtual, do ministro da Educação, Victor Godoy, que fez um balanço dos principais programas educacionais, entre eles: “Primeira Infância na Escola”; “Plano Nacional de Alfabetização”; “Tempo de Aprender”; “Conta pra Mim”; “Recupera Mais”. “É necessário reforçar que a Educação é uma política de Estado e, nesse sentido, é importante registrar marcos relevantes e que devem permanecer em desenvolvimento, independente de espectros políticos, partidários e ideológicos.”, disse o ministro.
De acordo com o coordenador do FNE, Manoel Humberto Lima, a Conae é um momento mágico e histórico para o setor educacional. "É uma oportunidade de redefinição de eixos e diretrizes, com referências à formulação de políticas e programas em todos os níveis de ensino, envolvendo uma nova relação articulada, que permita a construção de um novo ciclo político da educação no nosso país.", destacou.
Antes desta edição da Conae, foram 25 conferências estaduais realizadas em 2.617 municípios, com o apoio de órgãos dos sistemas municipais e estaduais de Educação, especialmente das secretarias, dos conselhos e fóruns.
Ao final da Conferência, um documento de referência é divulgado com três eixos temáticos norteadores. Entre eles o “PNE 2024-2034: avaliação das diretrizes e metas”; “Uma escola para o futuro, tecnologia e conectividade a serviço da educação”; e “Criação do SNE: avaliação da legislação inerente e do modelo em construção”.
Assessoria de Comunicação do MEC