Cpers rejeita escolas cívico-militares
Cpers rejeita ampliar escolas cívico-militares
Sindicato dos educadores ingressará na Justiça, considerando PL inconstitucional e contrário à LDB
11/4/2024
O Cpers considera o PL inconstitucional, por contrariar as normas da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que rege o ensino em todo território nacional. A entidade afirma que o projeto seria uma forma de “retomar”, em nível estadual, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado em 2019, no mandato do presidente Jair Bolsonaro; e revogado pelo presidente Lula, por contrariar as mesmas diretrizes e promover desvio de função das atividades das forças armadas. Na prática, o PL aprovado na AL permite que o Estado mantenha as escolas cívico-militares criadas no RS durante a vigência do Pecim, que, atualmente, não têm respaldo legislativo.
Decisão judicial
As adesões ao Pecim por escolas estaduais foram interrompidas, mesmo antes de sua extinção. Em novembro/2022, o Tribunal de Justiça do RS decidiu pela suspensão da adesão de novas escolas ao programa. O entendimento é que o decreto fere duas leis: a LDB, de nível nacional, que prevê gestão democrática do ensino; e a Lei Estadual 10.576/95, que institui autonomia na gestão administrativa escolar.
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