Craque é a Anvisa
CRAQUE DO JOGO
A Anvisa entrou em campo para barrar o jogo entre Brasil x Argentina, hoje (05/09), independentemente dos acordos entre o governo federal, a CBF e a Conmenbol.
O governo decidiu negociar com a CBF a liberação de 4 jogadores da Argentina que descumpriram vários protocolos sanitários.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é um órgão público federal, uma agência reguladora, que exerce sua função com autoridade porque os servidores que ali trabalham são profissionais qualificados e concursados.
Se fossem servidores que estivessem ali por indicação política, dificilmente teriam a autoridade de entrar em campo e barrar um jogo desse porte para proteger a vida das pessoas.
É isso que eles querem com a aprovação da Reforma Administrativa: enfraquecer o serviço público e colocar em risco a entrega de direitos à população.
Esse é mais um exemplo de que se a Reforma passar, tudo #VaiPiorar!
#NãoÀPEC32
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Agentes da Anvisa entram em campo e suspendem Brasil e Argentina
Quatro atletas argentinos não cumpriram as regras sanitárias contra a Covid-19 em território brasileiro e, por isso, não poderiam jogar. A AFA confirmou a suspensão do duelo
247 - Agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entraram no campo da Neo Química Arena aos cinco minutos do primeiro tempo do confronto entre Brasil e Argentina e suspenderam a partida, válida pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. Quatro atletas argentinos não cumpriram as regras sanitárias contra a Covid-19 em território brasileiro e, por isso, não poderiam jogar.
A inspeção ocorreria no vestiário dos argentinos, mas eles se recusaram a permitir a entrada da Polícia Federal e da Anvisa. Todos os jogadores da Argentina desceram para os vestiários, enquanto os brasileiros permaneceram no gramado.
A AFA confirmou a suspensão do duelo. A Conmebol informou: "por decisão do árbitro da partida, o encontro organizado pela Fifa entre Brasil e Argentina, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo, está suspenso. O árbitro e o comissário da partida enviarão um informe à comissão disciplinar da Fifa, que determinará os passos a seguir".
“Quando é que a Anvisa vai autuar Bolsonaro?”: internautas reagem após suspensão do jogo Brasil x Argentina
Pergunta foi do deputado Alencar Santana Braga. Já o jornalista Jamil Chade indicou, com ironia: “Anvisa, tem um sujeito que nunca respeita os protocolos. Quer o endereço?”
Jogo Brasil e Argentina é suspenso após interrupção da Anvisa (Foto: Reprodução)
247 - As reações à suspensão do jogo entre Brasil e Argentina pela Anvisa neste domingo (5), sob alegação de que quatro atletas argentinos não cumpriram as regras sanitárias contra a Covid-19 em território brasileiro, dividem-se nas redes sociais entre críticas à Agência sanitária e ao governo Bolsonaro.
Parte dos internautas avalia que houve dois pesos e duas medidas por parte da Anvisa, que é comandada por um militar (Antonio Barra Torres) e nunca teve atitude similar para criticar o governo, que provoca aglomerações constantes durante a pandemia de Covid-19.
Já o outro grupo aponta que o governo Bolsonaro tentou proteger a seleção argentina apesar da tentativa dos jogadores de burlar as regras, passando por cima da autoridade da Anvisa. Quem está desse lado avalia que a Agência agiu de forma independente e correta a favor das medidas sanitárias.
“Quando é que a Anvisa vai autuar Jair Bolsonaro pelo descumprimento das regras sanitárias de prevenção ao #Covid19?”, perguntou o deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP). “Anvisa, tem um sujeito que nunca respeita os protocolos”, indicou, irônico, o jornalista Jamil Chade indicou. “Eu quero é ler: ‘Anvisa invade palanque e obriga Bolsonaro a usar máscara’”, provocou ainda o chargista Maurício Ricardo.
Do outro lado, Felipe Neto protestou em defesa da Anvisa: “Esse governo é um vexame!!”. “Hoje o povo brasileiro teve uma aula sobre a importância da independência das instituições e estabilidade de servidores públicos”, completou o youtuber. Para ele, “hoje a Anvisa peitou e venceu a CBF, a AFA e o Governo Brasileiro”. “Anvisa ainda não se curvou a Bolsonaro”, comentou o professor de Direito Conrado Hubner.