Demandas em escolas de POA

Demandas em escolas de POA

Demandas em escolas: confira as principais necessidades reivindicadas à Seduc por sete escolas de Porto Alegre

Representações de escolas solicitaram urgência em medidas prometidas pelo Governo do Estado e que não foram cumpridas Estado


A organização de escolas que pertencem à área de abrangência do 39º núcleo do Cpers em torno da necessidade de realização de medidas urgentes reivindicadas por educadores marcou a última quarta-feira (24). No mesmo dia em que ocorreu o Ato Estadual Unificado por reajuste salarial para toda a categoria e demais servidores, em frente ao Piratini, um grupo de representantes de 15 escolas do 39º núcleo demonstrou a força de mobilização em um protesto organizado em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).

O ato serviu para sintetizar as principais exigências apontadas por membros das comunidades escolares para a melhoria das condições de ensino e da infraestrutura precárias de algumas escolas. Além disso, apontou para a carência de matrículas disponíveis para atender a demanda em algumas regiões e a falta de docentes suficientes para dar conta do aumento de disciplinas – as chamadas “trilhas de aprendizagem e disciplinas eletivas” do Novo Ensino Médio – que estão sendo alvo de duras críticas dos professores devido ao excesso de trabalho para os docentes, que acumulam diversas disciplinas e de estudantes que se sentem desmotivados.

Após o ato, uma comissão formada por membros das equipes diretivas, funcionárias, estudantes e mães das escolas foi recebida pela Chefe de Gabinete Aline Mendes e um grupo de dirigentes da Seduc. Veja abaixo quais foram as principais demandas levantadas durante o encontro e que serão alvo de acompanhamento constantes do 39º núcleo do Cpers ao longo dos próximos meses.

Reabertura do turno da tarde na Escola Estadual Sylvio Torres

Uma das principais medidas solicitadas pela direção da instituição de ensino é a reabertura do turno da tarde, uma vez que o recente fechamento deste período – implementado pela Seduc sem o devido diálogo com a comunidade escolar – está gerando falta de alunos e estrutura ociosa que poderia estar sendo utilizada para o aprendizado de jovens no bairro Agronomia.

De acordo com a diretora Alcina Silva, o fechamento do prédio durante a tarde é mais uma preocupação que se soma ao fato de muitos alunos desistirem das aulas. Segundo ela, o fato de estar localizada em uma região de vulnerabilidade social aumenta a preocupação quanto ao risco de invasão do prédio. “Perdemos alunos e professores e funcionários, além dos projetos que tínhamos que estavam em andamento. A escola fica fechada a tarde toda, sem nada, com risco de invasões. Temos uma série de projetos para manter os alunos na escola, garantindo alfabetização, mas que estão parados”, lamenta a diretora.

Obra de subestação de energia no Colégio Inácio Montanha foi solicitada há 12 anos e não saiu do papel

O colégio Inácio Montanha, localizado no bairro Azenha, traz reivindicações que se estendem há anos e não são concretizadas. Dentre as mais urgentes, está a instalação de uma rede nova de energia, tendo em vista que a atual apresenta deficiências e traz riscos para a segurança de alunos e professores do local.

Segundo a direção da escola, o primeiro pedido para o conserto da rede foi efetuado há 12 anos, em 2012, e desde então, não houve o devido encaminhamento da obra.

“Essa obra não passou da fase de estudo. Foi feito somente o levantamento para a construção da subestação.

Essa obra é essencial para que possamos ter uma energia de qualidade e possamos utilizar os equipamentos de ar-condicionado. Estamos a todo momento pressionando para buscar essa obra”, afirma o vice-diretor Luis Antonio Pasinato.

Além disso, o colégio também apresenta falta de professores, o que gera a redução pela metade no número de períodos de aulas, preocupação reforçadas por duas Estudantes do Grêmio Estudantil do colégio.

“As turmas só têm três períodos de seis em cada turno. Isso faz com que os alunos venham a escola e tenham que voltar mais cedo ou ficar aguardando no pátio”, destaca

Outro problema apontado pela direção que permanece sem solução é o telhado com rachaduras, que gera goteiras em dias de chuva e prejudica a realização das aulas.

Telhado interditado há quatro anos na escola Dr. Martins Costa Júnior

A situação grave do telhado de um dos prédios da escola Dr. Martins Costa Júnior, no bairro Partenon, se arrasta desde 2020 e não apresenta estimativas de ser solucionada em curto prazo. Com a interdição da estrutura devido a problemas de infiltração de água, o número de alunos foi reduzido pela metade – são atualmente cerca de 350 alunos.

O motivo da demora de mais de uma década em realizar a obra é a leniência da Seduc, que realizou processos licitatórios demasiadamente flexíveis para empresas sem a devida capacidade de ingressar na disputa. O mais recente, cujo contrato foi assinado em março deste ano, voltou a apresentar problemas similares com a empresa selecionada – Jireh Serviços, do município de Alvorada.

A mesma empresa já foi desclassificada de outras licitações por conta da ausência de comprovação técnica da capacidade de executar algumas demandas.

“Como mães e pais, ficamos preocupados em ver essa situação, porque a obra não anda. Nessa última licitação, colocaram somente os andaimes por lá e não iniciaram a obra. A gente está na luta, porque esse primeiro grupo de empresas que foi selecionada para essa e outras obras não tinha os requisitos”, ressalta Camila Rodrigues, mãe de dois alunos.

Reforma total e conserto do muro na Escola Nações Unidas

O não-atendimento de solicitações por reforma total da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nações Unidas, no bairro Nonoai, em Porto Alegre, está gerando a indignação da comunidade escolar, em função do risco para alunos e professores.

Um muro localizado no interior da instituição de ensino apresenta risco de desabamento e não está no quadro de obras previstas, a despeito dos constantes alertas da direção.

“O Estado é desorganizado, tomam decisões à revelia das escolas e fazem o projeto às escuras, do jeito deles, sem discutir com a comunidade. Eles chegam do nada sem executar as demandas previstas pela escola. Já foram vários técnicos para fazer levantamentos prévios e até agora ninguém sabe responder nada.

Não existe interesse em fazer um trabalho sério pela educação”, desabafa o professor.

Caixas d’água de amianto e reforma de telhado são problemas da Escola Desidério Torquato Júnior

A escola Desidério, localizada no Bairro Agronomia, enfrentou dois sérios problemas nas últimas semanas.

Primeiro foi a falta de água por vários dias, tendo que ser atendidada por caminhão-pipa do DMAE; depois, recebeu uma obra de encanamento provisória. Segundo a Funcionária Mara de Fátima Freitas, a escola também sofreu com inundação pelo telhado, que parecia uma cachoeira d´’água, problema existente há anos.

A professora Neiva Lazzarotto, que visitou a escola na última semana, denunciou que a escola ainda tem cinco caixas d’água de “amianto”, o que é proibido por riscos à saúde – problema existente, também, em outras escolas. Nesse sentido pediu urgência para o setor de obras da SEDUC, também para a interdição do refeitório da Escola Elpídio Ferreira Paes.

Fiação elétrica muita antiga e problemas no telhado da Escola Aparício Borges

Outra escola presente, a escola de Ensino Fundamental Aparício Borges, tem a fiação elétrica muito antiga que não pode ser substituída com a verba de manutenção que escola recebe. Além disso, segundo Márcia

Rejane, que representou a escola na reunião, a escola tem enfrentado problemas no telhado devido a existência de árvores de grande porte.

Escola Rio de Janeiro reivindica a volta de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental

A Escola Rio de Janeiro conseguiu a manutenção do turno da tarde após mobilização da comunidade nos primeiros dia de janeiro deste ano. No entanto, segue com a reivindicação do retorno das turmas de 1º e 2º anos dos iniciais do Ensino Fundamental. Segundo a funcionária Iara da Silva presente na reunião. Ao que representante da SEDUC respondeu com o argumento que não há estudantes na região da Cidade Baixa, atendida por outras duas escolas e que a secretaria estuda a instalação de Ensino Médio na Rio de Janeiro, tema que ainda deve ser discutido com a comunidade.

39° Trigésimo Nono Núcleo do CPERS/Sindicato

Colaboração: Marcelo Passarella, jornalista.

Fotos: Christofer Dalla Lana

 

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FONTE:

https://www.facebook.com/neivaines.lazzarotto.5?locale=pt_BR 




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