No edital anterior, publicado em 2017 pela gestão de Michel Temer, ao se descreverem os critérios eliminatórios para compra de livros didáticos, falava-se na “observância de princípios éticos e democráticos”. No de Bolsonaro, fala-se apenas em “observância aos princípios éticos”. A menção à democracia, ao menos nessa seção, sumiu.

Entretanto, o edital publicado pelo MEC de Weintraub cita a palavra "democracia" ou suas variações quatro vezes — o que também acontecia nos outros.

Estimulam, por exemplo, que os livros abordem a importância do protagonismo dos estudantes em ações "para construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva", adotem princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários" e tratem a mediação de conflitos pela "necessidade do convívio democrático dentro e fora da escola".

Leia a análise "Os livros de Weintraub", exclusiva para assinantes, em que a coluna aborda as mudanças prometidas pelo MEC e os critérios atuais adotados pelo ministério para compra de livros didáticos e literários.

(Com Eduardo Barretto e Naomi Matsui)

 

https://epoca.globo.com/guilherme-amado/mec-retira-exigencia-de-que-livros-didaticos-sigam-principios-democraticos-1-24290115?utm_source=Facebook&fbclid=IwAR0zkvX1pnmbj61WUvCRaAk1xzW-mDSs_CuvTYjC3JHvLn2paSgz52YvAjo