Educadores repudiam ação truculenta
Educadores de todo o Brasil repudiam a ação truculenta da Polícia Militar do Estado de São Paulo que, sob as ordens do Governador Tarcísio de Freitas, agrediu estudantes e professores violentamente na última terça-feira
Mais uma ação desastrosa da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP) ganha o noticiário nacional. Sob a gestão do Governador Tarcísio de Freitas, que mantém o controle constitucional sobre o comando daquela força policial, a PMSP vem nos últimos tempos sendo marcada por ações violentas contra a população do maior Estado da Federação.
No primeiro trimestre do ano de 2024, as ações violentas da PM tiveram um crescimento de 138% em relação ao mesmo período do ano passado. Trata-se do maior número de mortes em ações da PM no estado desde o ano de 2020, quando foram 218 vítimas. Em 2022, tinham sido 74 casos. Esses números indicam claramente que o aumento da violência policial no Estado tem relação direta com a diretriz política impressa pela atual gestão do Estado.
No último dia 21 de maio, em uma ação pacifica do movimento educacional do Estado, que reuniu centenas de estudantes e professores/as na sede da Assembleia Legislativa do Estado quando dos debates de um projeto de lei que tratava sobre as escolas militarizadas, a violência se voltou contra os manifestantes. De forma absolutamente violenta, sem traquejo e diálogo para lidar com as manifestações populares dos setores sociais de qualquer democracia, a PM se voltou com truculência contra os jovens, estudantes e professores/as que estavam ali para discutir uma questão do interesse geral da comunidade educacional do Estado.
São Paulo não pode ficar refém de um governador que, importado de outro Estado nas últimas eleições, tem como marca principal fazer uma gestão pública contra os interesses do próprio povo que o elegeu. Os/as educadores/as brasileiros/as se somam na solidariedade nacional que o país inteiro presta aos/às estudantes e professores/as paulistas. De forma cruel, foram violentados e violados em seus direitos. Toda solidariedade aos/às defensores da educação de São Paulo!
Brasília, 23 de maio de 2024
Direção Executiva da CNTE
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