Entidade de trabalhadores da educação ingressa na Justiça para tentar suspender retomada das aulas presenciais no RS
Entidade sustenta que tanto a decisão de primeira instância quanto o acórdão de um agravo movido pela PGE são claros ao dizer que não há possibilidade de retorno neste momento
EDUARDO MATOS
Cpers e Associação Mães e Pais pela Democracia também vão ingressar na justiça Marco Favero / Agencia RBSA
O pedido foi feito por meio de uma petição endereçada para a juíza Cristina Marquesan da Silva, da 1a Vara da Fazenda Pública. A magistrada é titular da ação que resultou na concessão de uma liminar em 28 de fevereiro e suspendeu a volta às escolas.
“Da análise do ‘novo’ Decreto publicado, verifica-se tratar de mais uma manobra para tornar sem efeito a decisão judicial que determinou a suspensão das aulas presenciais, durante a bandeira preta, a qual foi reforçada por unanimidade pelo Tribunal de Justiça do RS, inclusive buscando estender os efeitos do Decreto anterior, autorizando o retorno das aulas em todos os níveis de ensino”, diz o texto da Fetee-Sul.
A Associação Mães e Pais pela Democracia e o Cpers estão tentando ingressar com petição no mesmo processo para tentar impedir a retomada das aulas presenciais. Mas as entidades não estão conseguindo porque o sistema do Tribunal de Justiça está fora do ar, em razão de uma invasão de hackers.