Escola podem ficar sem merendeiras
Escolas estaduais da região podem ficar sem merendeiras por falta de pagamento das profissionais
02/06/2023
A reportagem da Folha foi procurada por merendeiras de escolas estaduais da região, as quais queriam que a situação em que elas estão trabalhando se tornassem de conhecimento público. Segundo elas, a empresa que as contratou não está pagando o salário, algumas profissionais estão há dois meses sem receber.
A empresa que fornece as merendeiras para a 4ª Coordenadoria de Educação, a qual Canela pertence, é uma terceirizada do Governo do Estado. As profissionais revelaram à reportagem que a empresa alega não estar realizando o pagamento em razão de problemas do próprio Governo do Estado.
Ainda, as profissionais chegam a cogitar abandonar as vagas, deixando as escolas em que elas trabalham sem o serviço. Canela possui sete escolas estaduais: A Danton Corrêa, a Pedro Oscar Selbach, a Adolfo Seibt, a Neusa Mari Pacheco, a João Corrêa, a Carlos Wortmann e a Luíza Corrêa.
A Folha entrou em contato com a Coordenadora da 4ª CRE, Viviane Devalle, a qual revelou que “de fato, existe essa problemática com a empresa terceirizada de não conseguir efetuar o pagamento”, repassando a posição oficial da Coordenadoria:
“Sobre a situação do serviço de merenda na região da 4ª CRE, de Caxias do Sul, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informa que a empresa terceirizada responsável pelo serviço não entregou em tempo hábil a documentação comprobatória dos funcionários, o que impediu, temporariamente, a realização dos repasses por parte do Estado.
A Seduc reitera ainda que a empresa está finalizando a entrega dos documentos e o repasse será regularizado até o final desta semana”.