Escola sem condições básicas

Escola sem condições básicas

Mais uma escola sem condições básicas no Rio Grande do Sul!

Pode ser uma imagem de ao ar livre e texto que diz

 

É inaceitável o caso da Escola Estadual de Ensino Médio Olaria Daudt, em Sapucaia do Sul, onde os estudantes foram dispensados por falta de água na torneira. A situação, infelizmente, é recorrente na instituição, cuja caixa d’água não enche de maneira automatizada há dois anos, conforme informa matéria do jornal Zero Hora. A instituição depende do abastecimento por caminhões-pipa, que não dão conta das necessidades da comunidade escolar.

Mais triste ainda é o fato de que não é só água que falta nas escolas gaúchas. Recentemente, o Instituto de Educação General Flores da Cunha, estabelecimento centenário que já vem sofrendo com o fechamento de sua sede desde 2016, também foi vítima do descaso. Instalados em um local provisório, na rua Cabral, os estudantes e professores precisam improvisar com lanternas e celulares para conseguirem ter aulas, após um furto de cabos elétricos que os deixou sem luz e começou a ser consertado no fim de junho, após 20 dias sem energia.

Além de estar sempre cobrando a valorização dos educadores gaúchos, que têm sido desrespeitados sistematicamente, Luciana Genro também denuncia a precarização que a educação no geral enfrenta no estado. Em 2021, a deputada Luciana Genro (PSOL) expos o caso de três escolas que passaram meses sem luz: a Escola Estadual Hermeto José Pinto Bermudez, em Uruguaiana, que estava há um ano sem energia elétrica na ocasião da visita da deputada, em dezembro; o Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos, conhecido como Polivalente, em Montenegro, também chegou a passar um ano sem luz; e a Escola Estadual Vila Becker, em Novo Hamburgo, estava há cinco meses sem luz quando a parlamentar recebeu a denúncia do caso e cobrou a Secretaria de Educação.

Enquanto integrante da Comissão de Educação, Luciana Genro acompanha de perto a situação das escolas estaduais desde que assumiu a atual legislatura, em 2019, embora sua luta pela educação de qualidade aconteça desde o início de sua trajetória política. São muitas as precariedades que a educação gaúcha enfrenta. Em 2020, quando as escolas foram fechadas devido à pandemia do coronavírus, levantamento do Dieese apontou que havia mais de 300 escolas sem banheiro no estado e mais de 20% das escolas públicas sequer tinham água potável.

A parlamentar vem acompanhando os casos de muitas escolas e cobrando respostas da Seduc. Além das já citadas, as escolas indígenas são algumas das que mais sofrem com o descaso, não possuindo prédios próprios na maior parte das vezes e dependendo de locais fornecidos pelas próprias comunidades. A escola Erica Marques, em Terra de Areia, é outra que foi duramente afetada pela falta de investimentos, aguardando por três anos a realização de obras que estavam pendentes, enquanto a situação apenas se deteriorava.

A educação precisa ser vista com prioridade! Precisamos de investimentos pesados em políticas públicas que ataquem a raiz do problema.

 

Luciana Genro  

 

------------------------------------------------------

 Pode ser uma imagem de 3 pessoas, pessoas em pé e texto

 

A comunidade escolar e a sociedade gaúcha precisam se mobilizar para impedir a destruição da Educação Pública.

O orçamento da Educação não deve ser usado para "engordar" salários de militares e policiais aposentados ditarem ordens para Estudantes dentro das escolas.

Participe da *AUDIÊNCIA PÚBLICA* da Comissão de Educação AL:

" Os problemas da política de militarizacão das escolas públicas"

*Nesta segunda, dia 04/07, 14 h.*

Assembleia Legislativa

NEIVA LAZZAROTTO -  Professora - Vice-Presidente PSOL RS




ONLINE
147