Estratégia enganosa do Eduardo Leite

Estratégia enganosa do Eduardo Leite

Os ataques aos trabalhadores em Educação e a estratégia enganosa do Eduardo Leite.

Chega de enganação e enrolação, nossa luta é uma só! Reajuste real e digno para todas(os) já!

Os três anos do governo Eduardo Leite (PSDB) são marcados por ataques aos trabalhadores em Educação. O governador é um quadro da burguesia nacional, formado e preparado para ser um agente para não só manter, como aumentar os lucros dos de cima, manter a estrutura social atual: desigual, injusta e imoral, e assim aprofundar ainda mais o sufoco dos trabalhadores.

E uma das estratégias neoliberais mais espúrias, que não se limita ao Leite, mas a todos os inimigos do magistério e da classe trabalhadora, é apresentar propostas “máximas” e que são “minimizadas” em falsos diálogos e engodos através de seus aliados em espaços da institucionalidade como no parlamento.

O novo Projeto de Lei, PL 478/2021, que substitui o anterior, PL 476/2021, não muda quase nada o cenário, continua com os servidores de escola de fora (invisibiliza quem recebe os menores salários no Estado) e coloca um mínimo de 5,53% para os professores ativos e aposentados, que na proposta anterior não teriam nenhum aumento (isso representa em torno de R$ 75,00 de aumento). O trabalhador em educação que foi escolhido, continuará a pagar pelo seu próprio reajuste (86 % não receberá os 32%), elimina o direito da paridade, continua a penalizar e aumenta a penúria dos aposentados, acelerada com o confisco de seus salários a partir de 2020, quando voltaram a contribuir para a previdência.

Esse mísero percentual proposto, não é acaso, é o reajuste do salário mínimo regional. Onde foi utilizada a mesma estratégia, que não tinha reajuste desde 2019, com defasagem de 10,3 % de inflação. A proposta inicial do governo foi de 2,73%, que depois foi alterada para 5,53%, metade da inflação no período.

Os mesmos que nos atacam, comemoram esses números como fruto de resultado de “negociação”. Deles com eles mesmos. Eduardo Leite (PSDB) e de seus aliados na Assembleia Legislativa (PSDB, PTB, PP, MDB, PSB, DEM, Cidadania, PSL, PL, PSD e Republicanos), criam as suas narrativas, falsas, imorais e hipócritas e tentam amenizar, e até agem para que sejam esquecidos todos os ataques anteriores. Não esqueceremos! Nossos direitos conquistados a duras penas, através de décadas de lutas, foram rifados por Leite e sua base aliada: achatamento do plano de carreira, fim das vantagens por tempo de serviço (triênios e quinquênios), gratificações ou adicionais por 15 e 25 anos de trabalho, difícil acesso; e aumento da idade, percentual e tempo de contribuição previdência e confisco dos salários dos aposentados com o famigerado retorno de contribuição (somados os 12 meses de salário mais o décimo terceiro anual, a volta da contribuição representa o saque um mês de salário por ano dos aposentados).

Temos que dar um basta! Chega de enganação e enrolação! Não dá mais!

Ou reafirmamos a luta e a força da categoria como única saída para os nossos problemas coletivos, ou continuamos optando pelo caminho do “diálogo”, conciliatório, de apaziguar a indignação e a revolta da categoria, com acordos, “apertos de mãos”, “cafezinhos”,“tapinhas nas costas”, “risadas” com nossos inimigos de classe em gabinetes do Executivo e do Parlamento, assim acumularemos ainda mais derrotas, derrotas e mais derrotas que não parecem ser suficientes para a Direção Central seguir sua estratégia comprovadamente falha nestes últimos sete anos. Chega de “diálogo” com quem nunca dialogou conosco, nos engana e quando verbaliza sobre Educação Pública são só ataques para serem concretizados de forma emergencial com sua base aliada no Parlamento.

Todos ao ato do dia 21 dezembro, às 9 horas, em frente ao Palácio Piratini.

Chega de enganação e enrolação! 32 % para todas(os) já!

Pelo retorno das Assembleias presenciais do CPERS. Precisamos organizar a nossa resistência!

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