Fase difícil
Fase difícil
Na escola, o que antes era chamado de “fase difícil” agora ganha um diagnóstico.
Aluna distraída? TDA.
Aluno agitado? TDAH.
Aluno afrontador? TOD.
Aluna chorosa? TAG.
Mas será que é transtorno mesmo?
Ou é só um grito de socorro em um mundo que também adoece pais e professores?
Falar sobre saúde mental é urgente.
E sim, é maravilhoso ver dores ganhando nome e acolhimento.
Mas estamos exagerando no outro extremo:
Rótulos viram identidade.
Laudos viram sentença.
Crianças moldam suas emoções pra caber num mundo que não os cabe.
Transtornos existem.
Devem ser respeitados.
Mas o que assusta é a pressa.
Pressa em diagnosticar.
Em medicar.
Em silenciar.
Em chamar de transtorno o que pode ser uma reação humana diante da dor.
Estamos transformando dores coletivas em diagnósticos individuais.
E tentando calar emoções humanas como tristeza, raiva e medo.
Mas dor que não é sentida vira trauma.
Dor calada é alma apagada.
Hoje tem estudante se definindo por uma sigla.
Tem professor com medo de ensinar que sentir é normal.
Falar de saúde mental é necessário.
Mas fazer isso sem escuta, sem ética e sem afeto é irresponsável.
Nem toda dor precisa de bula.
Nem todo incômodo precisa de sigla.
Se você leu até aqui, parabéns.
Você é resistência à cultura do raso.
Compartilha esse mergulho com quem também tem coragem de pensar fundo.
Fase difícil
Na escola, o que antes era chamado de “fase difícil” agora ganha um diagnóstico.
Aluna distraída? TDA.
Aluno agitado? TDAH.
Aluno afrontador? TOD.
Aluna chorosa? TAG.
Mas será que é transtorno mesmo?
Ou é só um grito de socorro em um mundo que também adoece pais e professores?
Falar sobre saúde mental é urgente.
E sim, é maravilhoso ver dores ganhando nome e acolhimento.
Mas estamos exagerando no outro extremo:
Rótulos viram identidade.
Laudos viram sentença.
Crianças moldam suas emoções pra caber num mundo que não os cabe.
Transtornos existem.
Devem ser respeitados.
Mas o que assusta é a pressa.
Pressa em diagnosticar.
Em medicar.
Em silenciar.
Em chamar de transtorno o que pode ser uma reação humana diante da dor.
Estamos transformando dores coletivas em diagnósticos individuais.
E tentando calar emoções humanas como tristeza, raiva e medo.
Mas dor que não é sentida vira trauma.
Dor calada é alma apagada.
Hoje tem estudante se definindo por uma sigla.
Tem professor com medo de ensinar que sentir é normal.
Falar de saúde mental é necessário.
Mas fazer isso sem escuta, sem ética e sem afeto é irresponsável.
Nem toda dor precisa de bula.
Nem todo incômodo precisa de sigla.
Se você leu até aqui, parabéns.
Você é resistência à cultura do raso.
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FONTE:
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