Fim da linha para fofoca

A tentativa de criminalizar o ministro Alexandre de Moraes e sua família sofreu hoje uma derrota acachapante nas instituições. O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, determinou o arquivamento do pedido de investigação sobre uma suposta interferência do ministro no caso do Banco Master.
A decisão desmonta a narrativa histérica criada nos últimos dias:
Inexistência de Crime: Gonet foi taxativo ao afirmar que "não se vislumbra, a priori, qualquer ilicitude que justifique a intervenção desta instância".
Denúncias Vazias: O PGR desmoralizou o "escândalo" midiático, destacando que as reportagens e o pedido do advogado não ostentam "densidade suficiente para mobilizar o aparato da Procuradoria-Geral da República".
Legalidade da Advocacia: A decisão reforça que negócios jurídicos entre particulares, como o contrato do escritório da advogada Viviane Barci de Moraes (esposa do ministro), gozam de autonomia protegida e não podem ser tratados como suspeitos apenas por conveniência política.
Resumo da ópera: barulho na internet não é prova. Enquanto a extrema-direita tenta fabricar crises com recortes de jornal, a Justiça se baseia em fatos. E os fatos mostram, mais uma vez, que não há nada contra o ministro que defendeu a democracia.
Fonte: Matéria do portal 111NEXT.
"Quando uma jornalista escreve que um ministro do STF pressionou o presidente do Banco Central, não está fazendo crítica retórica. Está fazendo uma imputação gravíssima. “Pressão” sugere abuso de poder, ingerência institucional, algo que pode justificar impeachment. Palavra pesada não é detalhe estilístico. É ato.
Foi isso que critiquei desde o início. Não a existência da apuração. Não o jornalismo investigativo. Mas o salto narrativo: transformar suspeita em manchete máxima antes de demonstrar o nexo, o conteúdo, a materialidade.
Dias depois, a própria jornalista reformula a narrativa e admite que não houve pressão. Não um detalhe lateral - o núcleo da acusação. Só que a correção veio baixa, técnica, tímida. Enquanto a imputação veio alta, explosiva, viral.
É aqui que mora o problema.
Jornalismo investigativo não é tribunal. Não precisa de prova judicial para publicar. Mas também não pode tratar hipótese como fato, nem off como sentença. Fonte é ponto de partida, não ponto de chegada. Quando a narrativa corre mais rápido que os fatos, o dano institucional acontece antes - e a correção já não alcança o mesmo público.
A Escola Base não foi um erro porque se publicou cedo. Foi um erro porque se publicou como verdade o que não estava provado. O Watergate foi o oposto: denúncias vieram antes da Justiça, sim, mas sempre ancoradas em fatos verificáveis, documentos, checagem dura. A imprensa não condenou. Investigou. A prova veio depois.
No caso atual, os fatos posteriores confirmaram exatamente o alerta que fiz: a acusação foi mais ousada do que a prova permitia, e a retratação foi mais tímida do que a gravidade exigia.
Isso não transforma jornalista em criminosa, nem autoriza censura, nem invalida o jornalismo investigativo. Mas é, sim, eticamente criticável essa assimetria entre o estrondo da imputação e o sussurro da correção.
Não defendi ministro. Não ataquei imprensa. Não escolhi torcida. Defendi método. Porque método é o que impede que acusações gravíssimas sejam lançadas com leveza e corrigidas com pudor.
Em democracia, palavras importam. Provas importam. E a coragem de corrigir deveria ser proporcional à ousadia de acusar."
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A MÁSCARA CAIU: JORNALISTA RECUA E "DESMENTE" A PRÓPRIA FICÇÃO SOBRE MORAES
Lembra daquele escândalo fabricado na semana passada, dizendo que o ministro Alexandre de Moraes estaria "pressionando" o Banco Central para salvar o Banco Master? Pois é, a narrativa derreteu.
A jornalista Malu Gaspar (O Globo), que antes afirmava categoricamente que Moraes procurou o presidente do BC, Gabriel Galípolo, "pelo menos quatro vezes" para fazer pressão, agora foi obrigada a fazer um malabarismo retórico. Na nova versão dos fatos, ela admite que Moraes não pressionou, mas sim que, ao ser informado das fraudes, defendeu que "tudo precisava ser investigado".
Ou seja: a suposta interferência ilegal transformou-se em apoio à legalidade. Tanto Moraes quanto Galípolo já haviam negado a informação anterior, e agora a própria autora do boato recua.
Como a tese contra Moraes não se sustentou, a artilharia agora mudou de alvo para o ministro Dias Toffoli e para o diretor Ailton de Aquino. Mas a contradição continua gritante: a jornalista tenta pintar Aquino como alguém que "resistiu" à liquidação do banco, mas o próprio texto admite que a decisão pela liquidação foi UNÂNIME na diretoria do BC. Como alguém resiste e vota a favor ao mesmo tempo?
Isso mostra como parte da imprensa tenta, a todo custo, criar crises institucionais artificiais. Quando a mentira é desmascarada pelos fatos, mudam-se os personagens, mas a intenção de desestabilizar continua a mesma.
Fonte: Matéria de Vinícius Carvalho (Área VIP), comentando artigo de Malu Gaspar.







