Fuga de cérebros
Como a ‘fuga de cérebros’ afeta perspectivas para o futuro da ciência no Brasil
Neste episódio do Entre Vozes, Luciana Barreto apresenta um panorama da intensificação do movimento de cientistas irem para o exterior sem planos de voltar
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A redução dos investimentos em ciência e pesquisa é um obstáculo para a atuação de profissionais altamente qualificados no país. Diante de um quadro de piora dos recursos e das condições para trabalhar no Brasil, pesquisadores de ponta têm saído em busca de oportunidades melhores no exterior.
O fenômeno conhecido como “fuga de cérebros” não é exatamente inédito no Brasil ou em países em desenvolvimento, mas se agravou nos últimos anos. Apesar da chamada mobilidade acadêmica, que contribui para pesquisadores terem contato com diferentes linhas de estudo, ser importante para a evolução profissional dos cientistas, a saída do país sem perspectivas de retorno sinaliza uma preocupação para o futuro da ciência brasileira.
Neste episódio do Entre Vozes, Luciana Barreto apresenta a história de Ruth e Victor Nussenzweig, um casal que viajou o mundo fazendo ciência e teve o merecido reconhecimento do seu trabalho lá fora.
Em seguida, a bióloga Cristina Caldas, diretora do Instituto Serrapilheira, e o físico Glaucius Oliva, coordenador de um centro de pesquisas da Fapesp, descrevem os desafios e os caminhos para que os pesquisadores que saíram do país sejam estimulados a voltar ao Brasil um dia.