Garantista golpista
GARANTISTA GOLPISTA!!!
No STF nesta terça-feira (21) outra vez um ambiente de “torta de climão”, com a saída repentina do ministro Luiz Fux da sessão da Primeira Turma justamente no momento em que cabia a ele proferir seu voto no julgamento dos réus do “núcleo da desinformação” da trama golpista bolsonarista.
A ausência, justificada por compromissos internos no próprio tribunal, agrava o desconforto já perceptível a qualquer um existente entre ele e os demais colegas da Corte, após inúmeros episódios recentes que expuseram divergências profundas e manobras vistas como protelatórias por parte de Fux.
A sessão teve início às 9h22, com o voto extenso do relator, ministro Alexandre de Moraes, que se estendeu até o meio-dia. Em seguida, o presidente da Turma, ministro Flávio Dino, deu a palavra ao ministro Cristiano Zanin. Foi então que Fux solicitou licença para se retirar, alegando agenda previamente ajustada ao cronograma anunciado.
“Levei em consideração o calendário e o horário que Vossa Excelência marcou. Mas, de toda sorte, meu compromisso é dentro do tribunal. Nós sabemos que dentro do tribunal nós ouvimos os votos. De sorte que quero pedir vênia, mas não é nenhuma desconsideração não estar presente, vou ouvir o voto e, ao mesmo tempo, cumprir os compromissos dentro do tribunal", explicou o ministro antes de deixar o plenário.
Dino determinou um intervalo após o voto de Zanin, com retomada prevista para as 14h, quando Fux estaria de volta para apresentar sua posição. No entanto, a manobra apenas salienta o ambiente pesado no STF, marcado por atritos e questionamentos à conduta do ministro.
Em setembro, durante o julgamento do “núcleo crucial” da conspiração golpista, Fux proferiu um voto interminável de 13 horas que, na prática, defendeu apaixonadamente a inocência de Jair Bolsonaro (PL), argumentando pela inexistência do golpe, apesar de condenar seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cesar Cid, pelo mesmo delito que ele próprio negava ter ocorrido.
Naquele dia, ele absolveu Bolsonaro e a maioria dos réus de todos os crimes imputados, limitando a condenação apenas a Braga Netto e Cid, e somente por abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
O desconforto se intensificou ontem, segunda (20), quando Fux requereu a devolução de seu voto escrito no julgamento daquele mesmo “núcleo crucial”, sob o pretexto de “correções gramaticais”.
A solicitação, interpretada como estratégia para adiar a publicação do acórdão e, consequentemente, o cumprimento da pena de Bolsonaro, gerou um desconforto indisfarçável entre os outros magistrados.
Essa sequência de ações, do voto polêmico à revisão protelatória, e agora à ausência estratégica, tem tornado as deliberações no Supremo um terreno minado de desconfianças, com impactos diretos na tramitação do processo que visa punir os responsáveis pela trama golpista que quase acabou com a democracia no Brasil.
Vergonha Fux… Vergonha esperada!!!
Henrique Rodrigues
Revista Fórum
FONTE:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=1132106119119223&set=a.104969638499548&locale=pt_BR
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NEM DISFARÇA
URGENTE: APÓS TENTAR ABSOLVER BOLSONARO, FUX PEDE PARA SAIR DA 1ª TURMA DO STF
Ministro vem dando votos inacreditáveis e usando argumentos sem lógica no intuito de defender extremistas e livrar ex-presidente da cadeia. Ao fracassar na missão, pediu para deixar colegiado
Revista Fórum
Por Henrique Rodrigues, 21/10/2025

Em um movimento que expõe as fragilidades de um Judiciário que deveria ser imparcial, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou formalmente nesta terça-feira (21) sua saída da 1ª Turma da Corte para ingressar na 2ª Turma. A decisão chega logo após ele ser isolado em um julgamento crucial, onde seus argumentos frágeis e desconexos falharam na missão de blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados golpistas. Não é aceitável que um magistrado de tamanha estatura queira escolher colegiados como se fosse um clube privado, fugindo para onde estão seus “amigos” ideológicos, só porque perdeu a batalha pela impunidade.
O pedido foi protocolado diretamente ao presidente do STF, ministro Edson Fachin, invocando o artigo 19 do Regimento Interno da Corte. Fux justifica sua pretensão pela vaga deixada pela aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, como se isso fosse motivo suficiente para remanejar o tabuleiro judicial ao seu bel-prazer. Tal atitude ignora o princípio basilar da lotação aleatória e impessoal das turmas, transformando o STF em palco de manobras pessoais.
Atualmente, Fux ocupa assento na 1ª Turma, responsável por analisar os crimes da conspiração golpista que abalou a democracia brasileira. Lá, ele divide o espaço com os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino, um time comprometido com a aplicação rigorosa da lei contra os extremistas. Já a 2ª Turma, alvo da ambição de Fux, é integrada por Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Kássio Nunes Marques, esses dois últimos figuras notórias por sua proximidade com o bolsonarismo e por decisões que frequentemente favorecem os investigados no mesmo esquema criminoso.
O estopim para essa debandada foi o julgamento de setembro, quando a 1ª Turma, por 4 votos a 1, condenou Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado. Fux, mais uma vez, proferiu um interminável, absurdo e solitário voto de 13 horas de duração em defesa dos acusados, repleto de raciocínios tortuosos que não resistem a qualquer escrutínio lógico. Derrotado e exposto, o ministro agora busca refúgio na turma "amiga", onde Mendonça e Nunes Marques, indicados pelo próprio Bolsonaro, poderiam facilitar suas investidas revisionistas.
Cada turma do STF reúne cinco dos 11 ministros, com o presidente da Corte fora dos grupos para evitar concentrações de poder. A aprovação do pedido depende exclusivamente de Fachin, que enfrenta agora um dilema ético: ceder a essa troca conveniente ou preservar a integridade institucional. Se Fux for transferido, a vaga na 1ª Turma caberá ao próximo indicado pelo presidente Lula, reforçando um colegiado já sólido contra as ameaças golpistas. Por outro lado, a outra turma, a 2ª, se converterá num colegiado bolsonarista, com três dos cinco integrantes simpáticos à extrema direita.
Essa manobra de Fux não é apenas uma troca de cadeiras: é um deboche com a sociedade brasileira, que clama por juízes independentes e não por aliados seletivos de facções políticas. Um Supremo que permite escolhas assim compromete sua própria legitimidade, abrindo portas para mais extremistas escaparem da justiça. É hora de Fachin dizer não e impedir que o STF vire quintal de bolsonaristas arrependidos.
Ronaldo Almeida Bezerra
FONTE:
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