Gás piora a vida dos pobres

Gás piora a vida dos pobres

Por escolha do governo, aumento do preço do gás piora a vida dos mais pobres

Por escolha do governo, aumento do preço do gás piora a vida dos mais pobres

 

A maioria da população sofre com o aumento constante do preço do gás de cozinha (GLP) no Brasil. Por ser um artigo de primeira necessidade, essencial para o preparo de alimentos, o item pesa no orçamento da imensa maioria das famílias brasileiras.

O impacto, porém, é especialmente percebido na mesa dos mais pobres. Somado à inflação dos alimentos e da conta de luz, o resultado é o aumento da desigualdade social e do número de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Desde o começo do governo Bolsonaro até a metade de junho de 2020 já ocorreram 14 aumentos. O item ficou 57% mais caro durante o governo Bolsonaro e o botijão chega a uma média próxima dos R$ 100 em todo o Brasil. Em algumas regiões, como no Centro-Oeste, passa de R$ 125.

A série de aumentos é resultado direto das escolhas feitas pelo governo federal. A adoção do Preço de Paridade de Importação (PPI) impacta no valor de todos os derivados de petróleo por nos deixar refém da cotação internacional dos barris e do preço do dólar (que atingiu seus maiores patamares na história).

A disparada de preços se tornou uma constante na vida da maioria das famílias brasileiras por outro fator: o governo brasileiro privatizou a Liquigás, que era subsidiária da Petrobras no setor de distribuição de gás, e deixou todo o mercado concentrado nas mãos de um pequeno grupo de empresas. Agora, mesmo que segure os preços nas refinarias, o governo não tem mais controle sobre esse mercado e as distribuidoras estão se aproveitando da pandemia para cobrar mais caro da população.

Diante de tudo isso, o impacto na vida da população é bem diferente da promessa feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em 2019. Ele havia afirmado que o valor do botijão do gás de cozinha cairia para R$ 35.

Redução e corte do auxílio-emergencial

O peso é ainda maior porque a renda das famílias está caindo. O auxílio-emergencial foi uma conquista da classe trabalhadora, aprovada no Congresso Nacional contra a vontade do Governo Federal, para atenuar a situação de trabalhadores informais e desempregados em um momento em que a necessidade de isolamento social (para salvar a própria vida e impedir a ampliação do contágio) impossibilitou muitas pessoas de trabalhar.

Em 2021, houve redução no valor do auxílio-emergencial (entre R$ 150 e R$ 375 depois de abril). Para a maioria dos beneficiários, que recebe os menores valores, comprar um botijão de gás a R$ 100 faz com que sobrem R$ 50 por mês para as outras necessidades básicas, como comprar a comida, pagar a conta de energia e de saneamento, se locomover etc.

É importante destacar que os índices de desemprego já estavam altíssimos antes mesmo da pandemia. Em fevereiro de 2020, a taxa já ultrapassava os 11,6% de desempregados. A péssima condução do governo na crise sanitária apenas agravou esse quadro e fez o Brasil atingir outro recorde: mais de 14%.

Além de desumano, o abandono dos mais pobres também prejudica o país como um todo. Afinal, todas as camadas da população contribuem para movimentar a economia.

Permitir o acesso da população aos itens mais básicos é uma obrigação que o atual governo não tem cumprido porque está ligado a outros interesses.

 

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