Governador desgovernado
UM GOVERNADOR DESGOVERNADO
Um breve currículo, que poderia ser uma ficha corrida: nasceu em Santos no ano de 1979. Foi criado no Rio de Janeiro.

Formou-se como advogado pelo Centro Universitário da Cidade, que foi descredenciada pelo Ministério da Educação no ano de 2014. Se filiou ao Partido Social Cristão e se tornou assessor de vereador.
Se tornou um, na raspa do tacho, em 2016. Em 2018, sentou na cadeira do então governador Wilson Witzel, que sofreu impedimento. Era vice. Logo em seguida se elegeu ao cargo máximo. Feito esse breviário, vamos a outros interessantes fatos: em 2021 foi acusado, no mês de março, por um ex-funcionário da Empresa SERVLOG, chamado Bruno Salém, de receber uma propina, em 2019, de $R 100 mil.
Foi denunciado pelo MP. Depois, ficou apenas provado sua relação amistosa, com o empresário Flávio Chadud, que foi preso na chamada Operação Catarata, no esquema de desvio do dinheiro público, através da Fundação Leão XIII, voltada a serviços sociais.
Foi acusado mais uma vez, pelo MP, por fraude na compra de um milhão de cestas básicas durante a pandemia da COVID. Em 2024 foi citado no relatório da Polícia Federal de, ao longo da sua meteórica carreira política, ter desviado cerca de 326 mil reais de 2017 a 2019. Só.
E mais, um tantinho depois, uma boa cifra surrupiada, para viajar, claro, até a Disney com a família. E a medalha de ouro, por articular grandiosas chacinas, a do Jacarezinho, depois da Vila Cruzeiro, Complexo do Alemão, até chegar no alto pódio da história agora.
Confesso que até então, por leitura apenas, tinha conhecimento da sua pessoa, da sua função, do seu partido. Mas nunca o tinha visto e ouvido. Fiquei estarrecido.
Com ares apáticos, transmite insegurança e falsidade. Oralmente, gaguejando, de forma notória, uma figura capciosa. Me lembrou o personagem de desenho animado antigo, da dupla Hanna- Barbera, o cão antropomorfo Droopy. Com barba e alta dose de patifaria. Por sinal, o governador patinou no limo, via religiosidade ou subserviência.
Sempre comeu na mão de outros, sabe matar, roubar, mas não sabe sequer, sozinho, se governar. Comeu na mão da religião, cantando desafinado uma canção, na mão de um vereador carreirista, de um governador impedido, e atualmente da família Bolsonaro e de um repugnante líder político, deputado federal, líder do seu partido, chamado Valdemar Costa Neto.
Que, por sinal, não deu com suas fuças para comentar o hediondo episódio acontecido. Se os indefensáveis membros de facções criminosas, que a sociologia não ampara mais, são bandidos coriscos, os políticos são bandidos ariscos e estabelecidos.
Se o escroque marginal, com origem longínqua e cultural, de desprezo e diferença social, sem volta nessa formação, manda ordens de dentro da Detenção, os poucos punidos políticos, julgados e condenados, ditam normas em domiciliar prisão, em luxuosos condomínios, nas suas mansões. Assim os cavalos apodrecem seus dentes na carruagem vigente. Na fé. Até. Saravá."
Do Gilson Ribeiro Oliveira
FONTE:
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