Inativos nas escolas cívico-militares
Defesa aumenta carga horária de inativos nas escolas cívico-militares e prorroga validade do processo seletivo
Carga horária diária teve acréscimo de 1h, passando de 7h para 8h. A data das inscrições foram alteradas e se iniciam no dia 13 de julho. A validade da seleção foi prorrogada até 31 de dezembro.
Por G1
Projeto para escola cívico-militar contratará militares inativos das Forças Armadas para trabalharem 8 horas diárias. — Foto: Reprodução/RRTV
O Ministério da Defesa publicou nesta terça-feira (30) alterações para militares inativos das Forças Armadas aderirem ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, aumentando a carga horária de trabalho e mudando as datas das inscrições e da validade do processo seletivo.
Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União, DOU, os interessados deverão se inscrever no processo seletivo entre 13 e 31 de julho.
Além da ficha de inscrição, também deverão entregar até a data os documentos que comprovem formação acadêmica e o histórico de atuação profissional na carreira militar. (veja os detalhes abaixo)
Outra mudança foi em relação à carga horária diária, que passou de 7h para 8h de trabalho. Os contratados também irão seguir o calendário escolar das escolas cívico-militares, como já estava previsto na portaria anterior.
Por fim, a nova portaria também alterou a validade do processo seletivo para a contratação dos inativos, passando a data limite de 30 de junho para 31 de dezembro.
Esquema de pontuação
De acordo com o documento, os candidatos continuarão sendo avaliados por pontuação.
As vagas com menor pontuação terão duração mínima de 3 a 6 meses, já as vagas com 24 meses ou mais de duração exigirão pontuação maior.
Os candidatos serão pontuados de acordo com os seguintes itens:
- Cursos profissionais militares na área de Ensino / Educação
- Cursos profissionais militares nas áreas de Administração / Gestão de Pessoas / Psicologia / Assistência Social
- Cursos de formação de nível superior nas áreas de Ensino / Educação reconhecidos pelo MEC (graduação e pós-graduação)
- Cursos de formação de nível superior nas áreas de Administração / Gestão de Pessoas / Psicologia / Assistência Social reconhecidos pelo MEC (graduação e pós-graduação)
- Cargos de Comando, Direção ou Chefia que tenha ocupado nas Organizações Militares das Forças Armadas ligadas às áreas de ensino, formação, especialização, treinamento, capacitação e instrução de militares
Os interessados em atuar nas escolas cívico-militares poderão se candidatar para até quatro unidades escolares e em cidades diferentes, mas desde que estejam localizadas na mesma região metropolitana.
O programa
O modelo de escola cívico-militar é uma proposta do governo federal para uma gestão escolar compartilhada entre educadores e militares.
De acordo com o Ministério da Educação, as secretarias estaduais de educação continuariam responsáveis pelos currículos escolares e caberia aos militares a atuação como monitores na gestão educacional.
Na prática, a gestão da escola é compartilhada: professores cuidam da parte pedagógica e os militares, da administração e da disciplina.