Em defesa do Instituto de Educação
Comunidade escolar faz ato em defesa do Instituto de Educação como escola pública
Reforma da IE está parada desde 2019; governador Leite anunciou planos de retomada das obras em outubro
Por Sul 21 - sul21@sul21.com.br
Estudantes, pais, membros da direção e da comunidade escolar participaram na tarde deste sábado (6) de um ato em defesa da manutenção do Instituto de Educação Flores da Cunha como escola pública estadual.
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Reunidos no Movimento em Defesa do IE, os manifestantes pedem a conclusão da reforma da escola, iniciada em 2016 e parada desde 2019, e o retorno das turmas, que desde o início das obras estão divididas em outras três escolas estaduais.
Em outubro, o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou, como parte do programa Avançar na Educação, um investimento de R$ 59,3 milhões para a conclusão das obras de restauro do Instituto de Educação Flores da Cunha (IE) e para a implantação no local de um Centro de Desenvolvimento dos Profissionais da Educação, do Centro Gaúcho de Educação Mediada por Tecnologias e do Museu Escola do Amanhã.
No entanto, a comunidade escolar diz que não foi consultada pelo governo sobre a proposta, que muda o objeto da licitação feita para a reforma. Além disso, teme que o retorno da escola ao prédio, no formato anterior, não esteja contemplado nos planos do governo.
Em conversa com o Sul21 para reportagem publicada recentemente, a diretora do Instituto de Educação, Alessandra Lemes da Rosa, diz que ficou sabendo apenas pela imprensa dos planos do governo para a escola. “As notícias que temos são as que vêm da mídia. A escola, até o presente momento, não foi chamada para algo mais específico”, diz.
As obras do IE estão paradas desde setembro de 2019, quando o contrato foi suspenso pela falta de pagamento por parte do governo.
Fotos copiados do face do 39º Núcleo
