Investimento em educação infantil

Investimento em educação infantil

Investimento brasileiro em educação infantil é destaque na América Latina

Percentual do PIB brasileiro destinado ao setor aumentou e está acima de países da região, como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México

publicado: 11/09/2018 
Investimento brasileiro em educação infantil é destaque na América Latina

Em termos de inclusão, o Brasil também está à frente de países latinos. Segundo o estudo, 22% das crianças de até 3 anos estão na escola - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Brasil está à frente de países latino-americanos no que diz respeito a investimentos em educação infantil até os 5 anos de idade. A informação é apontada no relatório Education at a Glance 2018 (Um olhar sobre a educação, em tradução livre), publicado nesta terça-feira (11) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa também mostra um aumento na destinação de recursos do País em creches e pré-escolas, que passou de um equivalente a 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 para 0,7% em 2015.

Ainda que esteja abaixo da média de outros países que compõem a OCDE, que é de 0,8% do PIB, o percentual brasileiro é maior que o de nações da América Latina, como Argentina, Colômbia, Costa Rica e México. “Há uma consciência crescente do papel fundamental que a educação e os cuidados na primeira infância desempenham no desenvolvimento, aprendizagem e bem-estar das crianças”, diz o relatório.

A OCDE acrescenta: “Pesquisas mostram que o desenvolvimento de áreas de grande importância, como controle emocional, habilidades sociais, linguagem e contagem, atinge o auge nos primeiros 3 anos de vida de uma criança”.

Acesso à pré-escola

Em termos de inclusão, o Brasil também está à frente de países latinos. Segundo o estudo, 22% das crianças de até 3 anos estão na escola. Dados mais atualizados, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que essa porcentagem chegou a 30,4% em 2015.

O índice brasileiro nesse item é maior que em diversos países da região, como Argentina (5%); Chile (20%); Costa Rica (2%) e México (2%). Na pré-escola, de acordo com o relatório, o acesso no Brasil é ainda maior, chega aos 90% aos 4 anos de idade, 97% aos 5 anos e 100% aos 6 anos.

Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), definido em lei, o Brasil tem que ampliar o atendimento para 50% das crianças de até 3 anos de idade até 2024. A estimativa é que 2,4 milhões de alunos precisam ser incluídos.

Fonte: Agência Brasil




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