Linguagem inclusiva?
Linguagem inclusiva?
O psicopata fascista condenou as discussões sobre gênero no ambiente escolar e disse que quem adota linguagem inclusiva deveria ir para a 'ponta da praia', uma expressão usada por militares e que se refere à Restinga da Marambaia, no Rio de Janeiro.
O local era conhecido pela execução de presos políticos durante a ditadura militar.
"Vai para ponta da praia, não tem cabimento isso, que país é esse?", disse, referindo-se à forma de linguagem inclusiva adotada, por exemplo, pelo Colégio Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro, que, para combater preconceito a pessoas não binárias, adotou a forma 'querides alunes' em comunicado.
Isso mesmo.
Ele criticou o debate sobre gênero nas escolas e mandou pessoas que pensam diferente dele irem para o lugar onde pessoas eram assassinadas durante a ditadura.
É fascista.
É Brasil. É 2020.
165 mil mortos pela Covid-19;
Vacinas sendo refugadas e boicotadas pelo antigoverno;
O Amapá em apagão há quase duas semanas;
Quase 15 milhões de desempregados;
Mais de 40 milhões de pessoas trabalhando na informalidade;
Tensão e isolamento internacional;
Dólar a 6 reais;
Inflação;
Fome; Miséria; Insegurança;
Petrobrás sendo rifada;
Família Bolsonaro atolada em escândalos de corrupção.
E qual é a pauta da live do antipresidente?
Ataque à linguagem inclusiva;
Ataque ao debate de gênero;
Apologia à ditadura e à tortura.
Sinceramente. Chega a ser indecente de tão fascista que é esse cretino.
Fala vomitativa, claramente direcionada aos reacionários conservadores que o seguem.
A estratégia do pânico moral continua infalível entre os falsos moralistas.