Manifesto reconstrução da educação no RS
CPERS e demais entidades entregam à Seduc manifesto pela reconstrução da educação no RS
Com o intuito de oferecer horizontes para a educação do Rio Grande do Sul, diante dos desafios que se impõem após a maior tragédia climática do estado, o CPERS e outras organizações gaúchas entregaram, na última quarta-feira (22), um conjunto de propostas de curto e médio prazo à secretária de Educação, Raquel Teixeira.
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O 2º vice-presidente do Sindicato, Edson Garcia, participou da atividade ao lado da presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, deputada Sofia Cavedon (PT), além de representantes da Faculdade de Educação da UFRGS, da União Gaúcha dos Estudantes e da Associação Mães e Pais pela Democracia. Ao todo, o documento conta com a assinatura de mais de 40 entidades.
“Debatemos sobre ideias e realidades das diferentes comunidades escolares do estado, bem como sobre as situações dos abrigos, principalmente aqueles localizados em estruturas das escolas públicas. Reafirmamos também a necessidade de passe livre para estudantes e funcionários de escola e tornamos a registrar a necessidade do fim do desconto previdenciário”, explica o professor Edson.
Segundo Raquel Teixeira, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) tem monitorado a situação das instituições educacionais por meio de uma base de dados atualizada duas vezes por dia.
Reivindicações pelo respeito e cuidado às comunidades escolares
As organizações solicitam a inclusão de mais entidades representativas e populares no grupo de trabalho formado pela Seduc, a fim de acompanhar ativamente o processo de reconstrução. Além disso, pedem atenção especial à rede de bibliotecas escolares. É fundamental garantir a arrecadação de livros de autores gaúchos e fortalecer os livreiros que perderam seus acervos na catástrofe ambiental.
O manifesto, que contém 29 orientações aos poderes Federal, Estadual e Municipal, é fruto de uma reunião realizada virtualmente no dia 14 de maio.
O CPERS reforça seu compromisso com a articulação de políticas capazes de garantir a saúde física, mental e material de trabalhadoras(es) da educação e alunas(os) do Rio Grande do Sul. É preciso, desde já, refletir sobre os impactos das perdas e do contexto de calamidade tanto no processo de ensino-aprendizagem quanto nas relações de trabalho entre educadoras(es) e Estado.
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