Melhor e pior salário do Brasil
MELHOR E PIOR DO BRASIL:
Diferença salarial entre estados chama atenção: professores ganham mais de R$ 12 mil em algumas regiões, enquanto outros enfrentam dificuldades para atingir o piso nacional
15 de dezembro de 2025
Escrito por Ruth Rodrigues

Economia
O salário dos professores em 2025 revela grandes diferenças entre estados brasileiros, com vencimentos que vão de menos de R$ 4 mil a mais de R$ 12 mil, influenciando a disputa por concursos públicos.
O salário dos professores em 2025 revela grandes diferenças entre estados brasileiros, com vencimentos que vão de menos de R$ 4 mil a mais de R$ 12 mil, influenciando a disputa por concursos públicos.
O salário dos professores em 2025 revela grandes diferenças entre estados brasileiros, com vencimentos que vão de menos de R$ 4 mil a mais de R$ 12 mil, influenciando a disputa por concursos públicos.
O salário dos professores da rede pública estadual escancara um retrato desigual no Brasil. O levantamento leva em conta profissionais com nível superior e jornada de 40 horas semanais e mostra que há governos estaduais que pagam valores bem acima do piso nacional, ao passo que outros ainda enfrentam dificuldades para cumprir o mínimo definido pelo Ministério da Educação (MEC).
Esse contraste ajuda a entender por que concursos em determinados estados se tornaram tão disputados, atraindo candidatos de várias partes do país em busca de melhores condições salariais.
Piso salarial nacional e variações regionais nos salários dos professores
Antes de comparar os estados, é importante entender a base de cálculo dos salários docentes.
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Em 2025, o piso salarial do magistério — valor mínimo que um professor da educação básica deve receber — foi fixado em R$ 4.867,77 para 40 horas semanais, com reajuste acima da inflação pelo MEC.
Contudo, cada estado aplica a regra de acordo com sua própria legislação e orçamento, o que explica parte das diferenças nos vencimentos entre as unidades da federação.
Esse cenário gera um mosaico salarial em que, além do piso, há estados pagando muito mais e outros lutando para garantir, inclusive, o mínimo legal.
Veja o top oito:
Mato Grosso do Sul ~R$ 12.380
Pará ~R$ 9.790 (com vale-alimentação)
Mato Grosso ~R$ 7.000
Ceará ~R$ 6.460
Rio Grande do Norte ~R$ 6.400
Distrito Federal ~R$ 6.000+
São Paulo (estado) ~R$ 5.565
Minas Gerais ~R$ 4.800
Piso Nacional = R$ 4.867,77
Rio de Janeiro < R$ 4.000 (Base)
Mato Grosso do Sul lidera com salário para professores entre os maiores do país
No topo do ranking está o Mato Grosso do Sul, cuja rede estadual oferece o maior salário inicial estimado para professores com licenciatura e carga de 40 horas.
Os docentes em início de carreira podem receber entre R$ 11.935 e R$ 12.381 por mês, valores que o colocam bem acima da média nacional e do piso estabelecido.
A política salarial do estado historicamente integra o piso corretamente e adiciona benefícios que tornam a remuneração atraente, incentivando a permanência de profissionais qualificados e competentes.
Pará: reajustes agressivos e salários acima da média nacional
O Pará aparece logo em seguida no ranking de salários para professores, com um salário base inicial de R$ 8.289,87 por mês.
Além disso, o estado oferece um vale-alimentação de R$ 1.500, elevando a remuneração total inicial para valores próximos de R$ 9.700 mensais.
Esse movimento reflete reajustes importantes promovidos em 2025, que colocaram o Pará entre os estados mais competitivos do país para profissionais da educação.
Mato Grosso e Nordeste: salários acima do piso e incentivos
Em seguida, o Mato Grosso também surge com salário bem acima do piso, estimado em torno de R$ 7.005 mensais para professores iniciantes.
A política local inclui incentivos ligados a desempenho e indicadores de aprendizagem, incentivando práticas pedagógicas mais efetivas.
No Nordeste, estados como Ceará e Rio Grande do Norte figuram na sequência, com salários iniciais estimados em aproximadamente R$ 6.465 e R$ 6.400 por mês, respectivamente.
Essas remunerações refletem o esforço dessas redes estaduais em valorizar seus docentes e se distanciar do mínimo legal, ainda que de forma moderada.
Distrito Federal e São Paulo: situações intermediárias
O Distrito Federal registra salários iniciais superiores a R$ 6.000 por mês, consolidando-se como uma das remunerações mais altas fora do grupo de líderes. Essa posição, porém, ainda fica abaixo dos valores mais elevados verificados no Centro-Oeste.
Já em São Paulo, o salário inicial para professores da rede estadual gira em torno de R$ 5.565 por mês para a jornada de 40 horas.
Embora esteja acima do piso, esse valor se alinha mais à média nacional e é considerado mediano quando comparado aos estados com maiores salários do país.
Minas Gerais e Rio de Janeiro enfrentam dificuldades para equiparar salário ao piso
Mais abaixo no ranking, Minas Gerais apresenta um salário inicial proporcional ao piso nacional, com valor próximo a R$ 4.800 mensais para 40 horas, cumprindo a exigência legal, mas sem oferecer ganhos adicionais significativos.
Por sua vez, o Rio de Janeiro enfrenta desafios históricos e judiciais relacionados à remuneração base, com vencimentos muitas vezes abaixo do piso nacional e complementados por abonos para alcançar o mínimo exigido.
Essa situação tem gerado descontentamento entre os educadores e impactado a carreira docente no estado.
Comparativo salarial e desafios da carreira docente no Brasil
A ampla variação nos salários dos professores evidencia um dos principais desafios da carreira docente no Brasil: a falta de uniformidade na remuneração.
Enquanto alguns estados oferecem valores que ultrapassam duas vezes e meia o piso nacional, outros mal conseguem cumprir o mínimo legal, o que pode afetar a motivação e a atração de novos profissionais para a educação pública.
Esse contraste também mostra que questões como custo de vida local, planejamento orçamentário e prioridades políticas influenciam diretamente o quanto um professor pode ganhar ao longo de sua carreira em cada região do país.
Perspectivas e importância de políticas salariais mais justas
Organizações ligadas à educação e sindicatos defendem que salários mais atrativos e harmonizados entre as regiões podem contribuir para melhorar a qualidade do ensino e reduzir desigualdades no sistema educacional brasileiro.
Além disso, alinhando remuneração ao piso nacional e oferecendo benefícios adicionais, estados com salários menores podem tornar a carreira docente mais competitiva, incentivando a retenção de profissionais qualificados.
Fonte: CPG
FONTE:
União Nacional dos Professores do Brasil






