Municipalização em Audiência Pública

Municipalização em Audiência Pública

 

CPERS participa de audiência contra a municipalização e esvaziamento de escolas de Cachoeira do Sul


Os educadores(as) e a comunidade escolar da EEEM Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha, do bairro Tupinambá, de Cachoeira do Sul, estão mobilizados contra as arbitrariedades do governo Eduardo Leite (PSDB) com a educação pública.

Em decisão autoritária, a 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) prevê para o próximo ano (2024) a transferência professores(as) e oito turmas, do 2º ao 5º ano, para a EEEF Juvêncio Soares, localizada no bairro Soares e que está ameaçada de ser municipalizada.

Na noite desta quinta-feira (14), ocorreu audiência pública, na Câmara de Vereadores do município, para tratar a situação das duas instituições.

O CPERS somou forças na luta e foi representado pela presidente Helenir Aguiar Schürer, pelo 1º vice-presidente Alex Saratt, pelo 2º vice-presidente Edson Garcia, pelo diretor Leonardo Echevarria, pela diretora do 4º Núcleo, Dina Marilú Machado Almeida, e pelo vice-diretor do 4º Núcleo, Jucemar Gonçalves da Costa.

Também participaram integrantes da EEEM Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha e EEEF Juvêncio Soares, estudantes, pais, mães e a comunidade escolar.

A presidente Helenir criticou o descaso do governo Leite (PSDB) com o ensino público gaúcho e ressaltou a gravidade da intenção do governador em municipalizar a EEEF Juvêncio Soares.

“A proposta do governo é clara: municipalizar a escola Juvêncio. Temos que estar atentos, porque essa imposição não será só nessa escola. A secretária de Educação, Raquel Teixeira, em uma reunião conosco, afirmou que a intenção de Leite é abrir mão de todas as instituições com séries iniciais. Temos que estar fortes nessa luta contra a municipalização das escolas estaduais, em todo o Rio Grande do Sul”, afirmou.

 

 

“Tivemos governos ruins para os servidores, mas nenhum deles como o governo atual que conta não só com uma base parlamentar, mas com a grande mídia, com os empresários e nós, ainda assim, fazemos a resistência, não tem ruim para o CPERS. Assim como não tem ruim para as comunidades escolares, que mesmo com dificuldades, se reúnem, se organizam e fazem esse trabalho de resistência, luta e conquista”, destacou o 1º vice-presidente, Alex Saratt.

 

 

O 2º vice-presidente Edson Garcia frisou o importante trabalho do Sindicato na defesa da escola pública e dos trabalhadores(as) em educação. “O CPERS é instrumento de resistência e luta que não nos abandona. É inadmissível a gente pensar que há governos que simplesmente desvalorizam escolas e as vidas de seus profissionais”, conclui.

 

 

“Esse governo tem um projeto de diminuição do Estado em cima das políticas públicas, principalmente da educação que nós precisamos cada vez mais, em um momento que eles estão entregando nossos postos de trabalho. A luta pela defesa da educação pública está cada vez mais necessária no Rio Grande do Sul”, observou a tesoureira do CPERS, Rosane Zan.

“Para não fechar a escola Juvêncio, seriam transferidos os meus alunos do ensino fundamental para lá, mas assim, não fala para ninguém. Eu passei o final de semana todo me martirizando e pensando no que fazer. Novamente, na quinta-feira, escutamos da CRE junto com as minhas colegas. Nós vamos mandar a sugestão para a Seduc”, lembra Marilda Lena Baptista, diretora da EEEM Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha, do dia que foi chamada na 24ª CRE para ter a notícia.

 

 

“Foi extremamente infeliz a proposta da Coordenadoria Regional de interferir em um bairro de periferia para tentar resolver os problemas de outra escola, sem consultar a comunidade escolar. Essa não faz parte da realidade dessas famílias, que está localizada em um bairro nobre e a 1km de distância. A maior parte daqueles pais levam os filhos a pé para a instituição. Se tem um problema na escola Juvêncio, que resolvessem o problema, mas não criassem complicações para outra comunidade escolar”, aponta Kelpes Velasque, pai de estudante da escola Liberato.

 

 

Mariana Carlos, mãe de estudante da escola Juvêncio, destaca o abismo social entre as comunidades escolares da região: “As escolas são os equipamentos públicos onde a política começa acontecer, porém, lá no 5º e 6º ano, ela está perdendo a força. Por isso, esse é um dos grandes motivos pelos quais nós temos um número de evasão escolar que a gente tem, dos estudantes que mal estão encerrando o Ensino Fundamental”.

 

Também participaram da atividade a presidente do Conselho Escolar da Liberato, Darlene Lisboa, os vereadores(as) de Cachoeira do Sul, Telda Assis (PT), Barão Garcia (PSB) e Marcelinho da Empresa (PP).

Municipalizar as instituições educacionais do estado tem sido mais uma tentativa de desmonte do serviço público arquitetado por Eduardo Leite (PSDB), terceirizando o compromisso do Estado com o ensino gratuito e de qualidade.

O CPERS seguirá mobilizado junto com as Escolas Liberato e Juvêncio, acompanhando de perto a situação, até que os problemas enfrentados pelas duas instituições sejam resolvidos.

 

 

 

“Para não fechar a escola Juvêncio, seriam transferidos os meus alunos do ensino fundamental para lá, mas assim, não fala para ninguém. Eu passei o final de semana todo me martirizando e pensando no que fazer. Novamente, na quinta-feira, escutamos da CRE junto com as minhas colegas. Nós vamos mandar a sugestão para a Seduc”, lembra Marilda Lena Baptista, diretora da EEEM Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha, do dia que foi chamada na 24ª CRE para ter a notícia.

“Foi extremamente infeliz a proposta da Coordenadoria Regional de interferir em um bairro de periferia para tentar resolver os problemas de outra escola, sem consultar a comunidade escolar. Essa não faz parte da realidade dessas famílias, que está localizada em um bairro nobre e a 1km de distância. A maior parte daqueles pais levam os filhos a pé para a instituição. Se tem um problema na escola Juvêncio, que resolvessem o problema, mas não criassem complicações para outra comunidade escolar”, aponta Kelpes Velasque, pai de estudante da escola Liberato.

Mariana Carlos, mãe de estudante da escola Juvêncio, destaca o abismo social entre as comunidades escolares da região: “As escolas são os equipamentos públicos onde a política começa acontecer, porém, lá no 5º e 6º ano, ela está perdendo a força. Por isso, esse é um dos grandes motivos pelos quais nós temos um número de evasão escolar que a gente tem, dos estudantes que mal estão encerrando o Ensino Fundamental”.

Também participaram da atividade a presidente do Conselho Escolar da Liberato, Darlene Lisboa, os vereadores(as) de Cachoeira do Sul, Telda Assis (PT), Barão Garcia (PSB) e Marcelinho da Empresa (PP).

Municipalizar as instituições educacionais do estado tem sido mais uma tentativa de desmonte do serviço público arquitetado por Eduardo Leite (PSDB), terceirizando o compromisso do Estado com o ensino gratuito e de qualidade.

O CPERS seguirá mobilizado junto com as Escolas Liberato e Juvêncio, acompanhando de perto a situação, até que os problemas enfrentados pelas duas instituições sejam resolvidos.

 

 




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