Novas lideranças

Novas lideranças

 

Por que não surgem novas lideranças políticas?

Lafaiete De Souza Spínola

 

Bolsonaro não estaria aí, sem o Moro, a grande mídia e aqueles que fazem pouco caso à educação do povo.

Povo é rebanho, assim, pensam. Necessita de uma boa grama e um bom pastor!

"Por que não surgem novas lideranças políticas"? Aqui, o texto mostra o porquê de tanta desgraça! Como a educação sempre foi e continua relegada, não surgem lideranças oriundas do povo!

Só vejo um caminho para o Brasil e toda América Latina: Definir a educação como a prioridade!

Qual percentagem do povo tem um mínimo conhecimento dessa realidade?

Trump sugere combater Covid-19 com desinfetante | AFP https://www.youtube.com/watch?v=hJhIdw4c3-Q.

Como um povo elege um Trump, um Bolsonaro? Aqui, o texto mostra o porquê de tanta desgraça!

Como a educação sempre foi e continua relegada, não surgem lideranças oriundas do povo!

Nesse ambiente, alguns letrados procuram definir o destino dos demais 200 milhões, na manipulação ou no porrete!

Sem estar ao lado do povo, sem o despertar de que investir na educação é a prioridade para se construir a nação, só vamos enxugar gelo!

Mais: uma pessoa que passa a vida toda estudando, só química, matemática, física, medicina, engenharia etc e nada sabe sobre a história do mundo pode ter muita instrução, ser um excelente profissional, mas ser quase manipulável quanto um analfabeto.

Muitos cientistas que participaram no desenvolvimento da bomba atômica no Projeto Manhattan, nos EUA, como o Leo Szilard; amigo do Einstein, do Fermi e outros grandes físicos da época; que desenvolveu o modelo teórico que levaria à Fissão Nuclear em cadeia, verdadeiro pai da bomba atômica, sentiu-se manipulado pelos homens que comandavam a máquina de guerra americana por discordar do uso dessa arma sobre as cidades como Hiroshima e Nagasaki. Ele, como a maioria dos seus pares, imaginava no enorme poder de dissuasão frente à Alemanha Nazista! Mas, os verdadeiros criadores da Little Boy e da Fat Man não foram ouvidos! Psicopatas tomam as rédeas do poder e decidem!

https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/1595997030557699:

Golpe de 2016, golpe de 1964, tentativa de golpe em 1961, tentativa em 1955, morte do Getúlio em 1954, golpe de 1889, a escravidão com sua casa grande e a senzala, o massacre dos índios, as capitanias hereditárias, descobrimento do Brasil. Desde então, a educação chegou a ser proibida, depois, só para alguns e, hoje, sonegada à maioria do povo.

https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/536024086555004.

Onde está o erro?

A educação do nosso povo. Por que, não entrar nessa seara? Quem coloca em pauta, na mídia em geral, Youtube, Facebook etc.

Acredito ser o principal elo fraco que não permite termos uma corrente forte que permita ao Brasil tornar-se uma nação de verdade. Sinto essa lacuna dentro da mídia alternativa.

O Anísio Teixeira com certas adequações, devido às grandes transformações ocorridas no mundo tecnológico, continua sendo uma referência; O Darcy Ribeiro pode ser um outro exemplo; "se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda" é uma afirmação do Paulo Freire.

O livro Educação não é Privilégio, não é de agora, anda jogado às traças. Uma edição nova, em capa comum, cerca de 210 folhas, desse livro poderia ser vendido por uns R$ 30,00. Está sendo vendido, usado, por mais de R$ 100,00!!! Aqui está o caminho do erro!

Mas, quem não a deseja de verdade, quem foi mordido pelo mosquito da indiferença, está, sempre, encontrando desculpas: Temos que conquistar primeiro o poder; isso é utopia; temos que ter o povo ao nosso lado primeiro (os analfabetos e semianalfabetos que só ouvem esse depois...?); sem pagar bem aos professores; com este governo?

Um ministro disse:“Desse jeito, o Plano de Educação quebra o estado“.

Os dias e anos se passam e esse lenga, já foi ouvido por Anísio S Teixeira!

Elogiar o Anísio S Teixeira e não se interessar por sua luta pela educação é pura hipocrisia!

Abra a página 49, a Educação e a Crise Brasileira, edição da UFRJ, 2005 e observe como se sentia o Anísio e como se sentiria, hoje, presenciando a nossa devastadora crise!

Isso ele declarou, há mais de 60 anos!

 

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