O Brasil visto lá fora

O Brasil visto lá fora

O BRASIL VISTO LÁ FORA: DESEMPENHO DA ECONOMIA BRASILEIRA SOB NOVA DIREÇÃO CONTINUA DECEPCIONANTE COMO ANTES

A ótima coluna do jornalista Nelson de Sá na Folha de S. Paulo, de observação do que sai na imprensa internacional sobre o Brasil, informa que a decepção é generalizada quanto às perspectivas de nossa economia:

— "crescimento baixo, fraco, com número desapontador" (Le Figaro, da França); 

— "ainda está abaixo do nível de 2014" (agência chinesa Xinhua);

— “a expansão continua débil, em ritmo lento, as esperanças se viram frustradas” (Clarín e La Nación, argentinos);

— “crescimento desbotado, desapontou, está difícil encontrar empresas para investir no Brasil" (Wall Street Journal);

— "economia do Brasil desacelerou bruscamente no quarto trimestre" (Bloomberg); 

— "o PIB (cujo número fraco já teria levado o banco Goldman Sachs a cortar a previsão de crescimento do país neste ano para 2%) desaponta aqueles que esperavam que o crescimento iria acelerar após a vitória de Jair Bolsonaro", devendo  "reforçar o viés negativo do mercado para crescimento em 2019" (Capital Economics);

— "o que aparentava ser uma estratégia bem-sucedida de repente parece ser um fiasco, o barbarismo funcionou por algum tempo, mas agora é preciso encontrar o mix certo entre cortar despesas e investir por crescimento” (The Economist)

Lembrem-se: a equipe deste blog,  principalmente o Dalton Rosado, sempre sustentou que a reforma da Previdência não era, nem de longe, a panaceia que o economista menor Paulo Guedes estava trombeteando, com a cumplicidade quase total da grande imprensa. 

A exemplo do seu antecessor Joaquim Levy (outro que conseguiu fingir por um um tempinho que era algo além de um tico-tico na gaiola dos economistas), Guedes logo voltará a ser quase nada.

Outra informação interessante do Nelson:

"Como tuíta há dias com a hashtag #EUANOBRASIL, Kimberly Breier, secretária-assistente de Estado dos EUA, fez reuniões de trabalho com o chanceler Ernesto Araújo, com o ministro Sergio Moro, com quem tratou de ameaças à segurança regional, e com o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó. Também com Fiesp e Escola Superior de Guerra".


Até na aparência Kemberly lembra a Damares

Kemberly perde tempo: não é o patético Ernesto Araújo, e nem mesmo Sérgio Moro, quem decide se os brasileiros vão tirar as batatas venezuelanas do fogo para os estadunidenses não queimarem as mãos, mas sim o vice Hamilton Mourão, neste caso apoiado por toda a caserna. 

E nem a Fiesp e a ESG conseguirão, mesmo que queiram, alterar tal decisão.

Trump quer derrubar presidentes? Faça-o sozinho, por sua própria conta e risco.

 

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