O contracheque de fevereiro
O contracheque de fevereiro e o autoritarismo de Eduardo Leite
Em Assembleia Geral no dia 14 de novembro, na Praça da Matriz, a categoria aprovou a realização de uma chamada extra da contribuição sindical. A primeira em seis anos.
A medida foi apresentada e aprovada às vésperas do início da greve, para arcar com os custos da grande mobilização que viria a durar mais de 50 dias.
Comunicado à Fazenda em novembro, o desconto extra deveria incidir sobre a folha de dezembro. Mas, por decisão do Piratini, caiu no contracheque deste mês.
Cabe lembrar: para fragilizar o Sindicato, o governo também atrasa por até dois meses o repasse dos associados(as), sequestrando um recurso que não é do Estado, mas dos trabalhadores(as).
Corte do ponto
Este é um governo empenhado em sufocar a luta da categoria e que se utiliza de todos os expedientes possíveis para destruir o CPERS, principal instrumento de resistência ao sucateamento do Estado.
Esta política e o autoritarismo de Eduardo Leite se refletem na insistência em cortar o ponto da greve, a despeito das aulas recuperadas e do ano letivo concluído.
Trata-se de uma punição cruel, desumana e injusta, calculada friamente para frear futuras mobilizações e facilitar o desmonte da educação.
O CPERS continua pressionando a Justiça pelo julgamento do mérito do corte de ponto. Em paralelo, articula uma frente pluripartidária de deputados(as) na intenção de construir as condições políticas para reverter a arbitrariedade.
O governo não calará nossa voz. Seguiremos na luta.
Caos no contracheque
Por fim, reiteramos a crítica à falta de transparência do governo quanto ao conteúdo dos contracheques. As mudanças na forma de apresentação ainda geram imensa confusão e aprofundam a insegurança da categoria.
Em reunião com secretários no início de fevereiro, o CPERS pressionou por explicações. Reforçamos os canais abaixo para contato e orientamos:
▶ Pressione a sua CRE por informações. Problemas no contracheque são questões administrativas que precisam ser solucionadas, e o governo precisa sentir o tamanho do caos que está gerando
▶ Dúvidas sobre os valores e a organização do contracheque devem ser enviadas para o e-mail atendimento.dpp@sefaz.rs.gov.br
▶ Quem recebeu descontos indevidos a dias de greve não realizados deve relatar seu o problema pelo e-mail efetividadedrh19@seduc.rs.gov.br
▶ O Serviço de Atendimento aos Sócios do CPERS também está disponível para auxiliar com dúvidas funcionais: (51) 3254.6000