O Livro das Suspeições
“O Livro das Suspeições” mostra desvio na conduta de Sérgio Moro e da força tarefa da Lava Jato
O Grupo Prerrogativas lança neste sábado, em uma coletiva online, “O Livro das Suspeições”. A obra reúne 34 artigos originais de juristas e advogados que atuaram na lavajato. Os autores examinam cada detalhe da operação e mostram como, em vários momentos, o juiz Sérgio Moro e os procuradores da força tarefa assumiram uma postura abertamente parcial, ou faltaram com a isenção. “É uma das investigações mais criteriosas e detalhados a respeito dos bastidores da lavajato”. diz o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador da obra e fundador do Grupo Prerrogativas. A proposta do livro é levar a história dos bastidores da lavajato para além da comunidade jurídica, apontado os fatos que estiveram por trás de uma operação que, sob o pretexto da moralidade, alterou profundamente os rumos da política brasileira. Entre os autores, alguns dos nomes mais importante do Direito no Brasil, como Alberto Toron, Antônio Carlos de Almeida Castro, Carol Proner, Dora Cavalcanti, Fábio Tofic e Roberto Podval.
“O que nos leva a organizar e escrever este livro é o seguinte: se todos já sabem o que o juiz e os procuradores fizeram e se já é de conhecimento público que não houve imparcialidade na Lava Jato – especialmente nos processos envolvendo o ex-presidente Lula – fica, desse modo, a pergunta: o que fazer quando se sabe que se sabe”, dizem os coordenares da obra, Marco Aurélio de Carvalho e Lenio Streck.
O lançamento do livro será no sábado, 1 de agosto, 11h30, pelo canal do Prerrogativas no YouTube.
O livro, na íntegra, será disponibilizado no dia do lançamento.
O Grupo Prerrogativas é formado por advogados, defensores públicos, promotores, juízes e jurista empenhados na defesa do estado democrático de direito.
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- POR GRUPO PRERRÔ
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O Livro das Suspeições reúne 34 artigos originais de juristas e advogados que atuaram na “lava jato”. Os autores examinam os detalhes da operação e mostram como, em vários momentos, o então juiz Sergio Moro e os procuradores da força-tarefa assumiram uma postura parcial ou faltaram com a isenção. A proposta do livro é levar a história dos bastidores da “lava jato” para além da comunidade jurídica, apontado os fatos que estiveram por trás de uma operação que, sob o pretexto da moralidade, alterou profundamente os rumos da política brasileira.
Entre os autores estão os advogados Alberto Toron, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, Carol Proner, Dora Cavalcanti, Fábio Tofic Simantob e Roberto Podval. A obra é coordenada por Lenio Streck e Marco Aurélio de Carvalho. De acordo com eles, na democracia, se um juiz se mostrar parcial, ele será afastado do processo. “Talvez por isso o Tribunal dos Direitos Humanos da Comunidade Europeia tenha cunhado o enunciado: Justice must not only be done; it must also be seen to be done”. Isto é, não basta o juiz ser imparcial; ele tem de parecer imparcial”, apontam na apresentação.
O livro pode ser baixado na íntegra clicando aqui.
https://www.prerro.com.br/baixe-agora-o-livro-das-suspeicoes/
Prerrogativas: O livro das suspeições
Lançamento "O Livro das Suspeições"
BASTA! Assine o abaixo-assinado pela preservação do Estado Democrático de Direito
Todo domingo, de modo ostensivo, o bolsonarismo provoca as instituições democráticas e atua contra a vida e a saúde das populações, desrespeitando todas as orientações científicas no combate à pandemia do novo coronavírus.
São atos de inspiração nitidamente fascista, que fomentam crises entre poderes, os entes federativos e a população.
A participação pessoal de Bolsonaro nesses atos comprova seu abandono aos deveres mínimos da função de chefe de Estado.
As manifestações antidemocráticas contra o Congresso, o STF, os governadores e os prefeitos, buscam agredir representantes de outros poderes e entes da federação como forma de mobilização política, à margem da própria Constituição. Querem artificialmente provocar a suspeição do decano ministro Celso de Mello, que apura possíveis crimes comuns praticados pelo presidente e por seu entorno de apoiadores, para favorecer a família presidencial e seus amigos.
Querem intimidar o ministro Alexandre de Moraes, que investiga a criminosa rede de intrigas que desinforma a população com mentiras, além de desequilibrar o jogo político com métodos delituosos de ataques a adversários do presidente.
O bolsonarismo subverte a interpretação jurídica, ao evocar a lei de abuso de autoridade em contexto deformado, para inibir o regular funcionamento do Poder Judiciário. Também defendem uma falsa intervenção militar, sem nenhuma base na Constituição e na Lei Complementar n. 97/99, na tentativa de restaurar a tutela militar superada em definitivo no país justamente pela Constituição de 1988. Agora, setores do bolsonarismo incitam o confronto entre as manifestações pró-governo e as manifestações em defesa da democracia, com intenção de produzir caos social.
É lamentável assistir policiais militares comportando-se como milicia política ao reprimirem manifestações pela democracia exercidas nos limites da Constituição, enquanto dão cobertura à manifestações contrárias à ordem democrática e constitucional. Essas ações devem ser investigadas e exemplarmente punidas, a bem da preservação do Estado Democrático de Direito. E tudo é feito como grave tentativa de criar clima para alguma forma nefasta de quebra da estabilidade democrática e institucional.
O Brasil vive a morte de mais de mil pessoas por dia pela pandemia do novo coronavírus, sem Ministro da Saúde, sem sistema de saúde apto a atender a crescente população mais vulnerável e sem políticas de governo eficazes que garantam renda, emprego e fluxos de renda a todos que vivem do trabalho, sem as quais não se preserva a vida dos cidadãos e a saúde da combalida economia, tudo isso em meio a uma baciada de crimes de responsabilidade praticados em sequência pelo Presidente da República, que não mais tem condições de governar.
Impeachment já!