Obras de recuperação de escolas estaduais

Obras de recuperação de escolas estaduais

Como estão as obras de recuperação de escolas estaduais 

No mês de agosto, foram investidos R$ 7,5 milhões, que permitiram entregar 13 e iniciar 19 frentes

01/09/2023  Rosane de Oliveira

 

Divulgação / Secretaria de ObrasEscola Tuiuti, de Gravataí, está entre as escolas com a reforma concluída ao custo
de R$ 860 mil.  
Divulgação / Secretaria de Obras
 

 

Tantas vezes cobrado pelo estado calamitoso dos prédios das escolas públicas, o governo do Estado divulgou nesta sexta-feira mais um balanço do programa Lição de Casa, lançado em junho. Em agosto, foram investidos R$ 7,5 milhões na recuperação de prédios que abrigam 11.809 alunos.

Ao longo do mês, foram entregues 13 obras em escolas estaduais e iniciadas mais 19 reformas. A previsão é de que o programa, liderado pelas secretarias de Obras Públicas e da Educação, invista, até o final de 2023, R$ 101,04 milhões em 279 obras em 254 escolas.

Entre as obras já concluídas, o maior valor foi destinado à Escola Estadual de Ensino Médio Tuiuti, que atende 814 alunos e recebeu mais de R$ 860 mil. Em seguida, aparecem o Instituto Estadual de Educação Ernesto Ferreira Maia, de Fontoura Xavier, que recebeu R$ 506.096,88 e a Escola Estadual de Ensino Médio Padre Aneto Bogni, de Santo Antônio do Palma, que recebeu R$ 381.523,53.

No caso das obras iniciadas, o maior valor está destinado para a Escola Estadual de Educação Básica Erico Verissimo, de Lajeado, que atende 762 alunos. A escola está recebendo mais de R$ 800 mil para realizar duas obras: a adaptação de acessibilidade entre os blocos e a reforma no muro da Rua Alagoas.

A obra com maior número de intervenções será realizada na Escola Fernando Gomes, de Porto Alegre. Serão aplicados R$ 645 mil na substituição do telhado e na recuperação da estrutura, de revestimentos, dos pisos internos e externos e dos muros da quadra, além da impermeabilização do reservatório e das lajes. Também será realizada a pintura geral da escola.

Obras concluídas

  • Fontoura Xavier - IEE Ernesto Ferreira Maia, R$ 506.096,88 | 1053 alunos

  • Gravataí - EEEM Tuiuti, R$ 860.936,80 | 814 alunos

  • Passo Fundo - EEEM General Prestes Guimarães, R$ 111.514,47 | 532 alunos

  • Santa Maria - Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Marechal Rondon, R$ 167.987,89 | 208 alunos

  • Santa Maria - EEEF Marieta D'Ambrósio, R$ 112.839,32 | 540 alunos

  • Santiago - EEEF Cândido Genro, R$ 135.972,46 | 166 alunos

  • Santo Antônio do Palma - EEEM Padre Aneto Bogni, R$ 381.523,53 | 153 alunos

  • São Borja - EEEF Franco Baglioni, R$ 41.058,00 | 36 alunos

  • São Borja - EEEM Militina Pereira Alvarez, R$ 67.916,71 | 217 alunos

  • São Sebastião do Caí - EEEF Thomé Antônio de Azevedo, R$ 140.725,55 | 117 alunos

  • Senador Salgado Filho - EEEM Carlos Gaklik, R$ 119.756,29 | 184 alunos

  • Soledade - EEEF Alcides João Gradaschi – CIEP, R$ 98.300,26 | 132 alunos

  • Vacaria - EEEM Padre Efrem, R$ 118.087,30 | 644 alunos

Obras iniciadas

  • Alegrete - EEEF Salgado Filho, R$ 127.733,26 | 135 alunos

  • Barros Cassal - IEE Castro Alves, R$ 469.793,57 | 551 alunos

  • Bento Gonçalves - EEEF Anselmo Luigi Piccoli, R$ 52.663,84 | 258 alunos

  • Bento Gonçalves - EEEF Luiz Fornasier, R$ 291.710,77 | 373 alunos

  • Cachoeira do Sul - EEEM Antônio Vicente da Fontoura, R$ 32.895,80 | 556 alunos

  • Caxias do Sul - EEEF Abramo Eberle, R$ 225.240,79 | 328 alunos

  • Cerro Largo - EEEF Padre Traezel, R$ 27.673,72 | 271 alunos

  • Cidreira - EEEB Raul Pilla, R$ 415.101,91 | 798 alunos

  • Ijuí - Colégio Estadual Modelo, R$ 270.000,00 | 405 alunos

  • Lajeado - EEEB Erico Verissimo, R$ 554.972,70 | 762 alunos

  • Lajeado - EEEB Erico Verissimo, R$ 246.463,66

  • Muitos Capões - EEEF Francisco Guerra, R$ 71.923,78 | 71 alunos

  • Palmeira das Missões - Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato, R$ 93.760,55 | 616 alunos

  • Parobé - EEEM Adelina da Cunha, R$ 503.551,25 | 308 alunos

  • Piratini - EEEF Professor José Zeferino da Silveira, R$ 75.795,43 | 9 alunos

  • Porto Alegre - EEEB Fernando Gomes, R$ 645.002,25 | 452 alunos

  • Redentora - EEIEF Toldo Campinas, R$ 145.050,32 | 126 alunos

  • Santa Maria - EEEF General Edson Figueiredo, R$ 83.500,72 | 451 alunos

  • São Borja - Instituto Estadual Arneldo Matter, R$ 344.495,91 | 543 alunos

FONTE:

https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2023/09/como-estao-as-obras-de-recuperacao-de-escolas-estaduais-clm15f5uu001301635btxzuxr.html 

 

 

 

Depois de anos de espera, Escola Estadual Tuiuti finalmente é reformada

Em 2018, colégio chegou a ter prédio interditado após a queda de forro. Situação ocasionou redução no número de alunos 

31/09/2023  ALBERI NETO

 

Prédio pronto para receber os estudantes com mais conforto 

 

Atrasou, mas saiu. Prometida para julho pela Secretaria Estadual de Obras Públicas (SOP), a reforma da Escola Estadual de Ensino Médio Tuiuti foi entregue no dia 21 de agosto. A comunidade escolar da instituição, que fica em Gravataí, na Região Metropolitana, exigiu por anos reparos na estrutura local, que tem mais de 80 anos. 

Depois de idas e vindas, os trabalhos tinham sido reiniciados em maio deste ano. A reforma geral teve investimento de R$ 860.936,80 e foi incluída no programa Lição de Casa, do governo estadual. Segundo a pasta de Obras Públicas, “a obra beneficiou os professores, funcionários e 814 alunos”.

No projeto, foram incluídas a pintura e a reforma da cobertura do prédio administrativo e recuperação de piso e alambrado de uma das quadras descobertas. Na quadra poliesportiva, houve intervenções na rede elétrica, reforma da cobertura, pintura das estruturas metálicas e instalado um sistema de proteção contra descargas atmosféricas, incluindo para-raios e aterramento. 

– Acho que a construção de um banheiro acessível e a troca de piso de uma das quadras são pontos de destaque – comemora a diretora Geovana Rosa Affeldt.

É uma mudança de patamar diante da situação enfrentada por estudantes da Tuiuti nos últimos anos. Desde 2018, o Diário Gaúcho acompanha os problemas presentes no caminho de quem frequenta a instituição. Os trabalhos chegaram a começar, mas foram paralisados. Em fevereiro deste ano, o DG mostrou que razão da paralisação foram pedidos de aditivos contratuais por parte da empresa responsável pela obra.

Com a interdição dos prédios, o número de alunos da escola foi reduzindo ao longo dos anos, o que gerou incômodo para pais e responsáveis na região. Com a reforma, o número de vagas poderá ser ampliado. Este ano, já foi aberta uma nova turma de séries iniciais e o mesmo deve ocorrer no Ensino Médio, que tem o maior público na instituição. A escola oferece turmas desde o Ensino Fundamental até o curso técnico em Logística no pós-Ensino Médio, em três turnos de funcionamento. Ela ocupa um terreno de 1,5 hectare e possui quatro prédios de salas de aula e um administrativo, além de refeitório, salão de festas, uma quadra coberta e duas descobertas.

– Quando eu assumi a gestão, tínhamos 1.600 alunos. Com os problemas, fomos perdendo e chegamos a ter 600 alunos. Agora temos 800, mas a expectativa é de chegar a mil alunos até o ano que vem – explica a diretora.

 

Guarda-chuva aberto na classe e aulas em CTG 

 

Em janeiro de 2020, a Tuiuti tinha diversas salas interditadas

Em janeiro de 2020, a Tuiuti tinha diversas salas interditadas
Félix Zucco / Agencia RBS


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Em fevereiro de 2022, obras finalmente em andamento
Félix Zucco / Agencia RBS
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Em fevereiro de 2022, obras finalmente em andamento
Félix Zucco / Agencia RBS
 
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Em junho de 2019, escola já mostrava problemas graves
Tadeu Vilani / Agencia RBS
 

A escalada de problemas da Tuiuti começou no final de 2018, como recorda a diretora Geovana Rosa Affeldt, no comando da instituição desde 2015. O forro de uma sala de aula desabou e causou a interdição da sala. Logo, o prédio todo foi condenado.

— Eu pedi uma reforma em 2016, em razão dos frequentes problemas elétricos. No final de 2018, teve essa questão do forro. Por sorte, deixamos de usar a sala um dia antes de o forro cair, pois ele já estava apresentando problemas. Graças a Deus, nenhum aluno ficou ferido — contou.

Logo depois da interdição do primeiro prédio, engenheiros do Estado vistoriaram a escola e determinaram que as aulas poderiam continuar somente se o forro fosse retirado. 

Feito isso, o problema passou a ser suportar o calor intenso nos locais, além da falta de isolamento acústico. Nos dias de chuva, o excesso de goteiras gerou situações como estudantes tendo de abrir guarda-chuvas dentro das salas de aula

A situação seguiu até 2019, quando pais ocuparam o local em razão da falta de obras no prédio interditado. Como resposta, o governo interditou todos os quatro locais com salas de aula em novembro. Com isso, o final daquele ano letivo teve aulas ministradas em locais como refeitório e a sala dos professores. Até os salões de um CTG e de uma igreja próxima foram cedidos para que as crianças pudessem estudar.

 

FONTE:

https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2023/08/depois-de-anos-de-espera-escola-estadual-tuiuti-finalmente-e-reformada-cllyikjtu001x011wjfubt50w.html 




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