Os golpes contra o próprio país

Os golpes contra o próprio país

OS GOLPES CONTRA O PRÓPRIO PAÍS

 

Como já tivemos oportunidade de apontar, os golpes ou Primaveras Coloridas diferenciam-se dos movimentos populares tradicionais por incentivarem a queda dos governos correntes.

Financiadas por ONG's e governos estrangeiros, elas usam bandeiras e gritos de guerras justificáveis baseados em apelos legítimos como forma de entrar nas massas, contudo sua finalidade nunca é atender as aspirações da população, mas de seus patrocinadores externos.

Tomemos nosso próprio exemplo de revolução colorida acontecida em 2013.

Ela começou com o brado contra o aumento de vinte centavos das passagens de ônibus e logo evoluiu para a idéia mais difusa de que "não é somente pelos vinte centavos", mas para algo indefinido que nem os manifestantes conseguiam divisar.

O golpe aconteceu, a presidenta foi deposta e o que aconteceu com os vinte centavos? Nada.

Em seu lugar, a indústria do país foi demolida, os empregos precarizados, a aposentadoria mais longe de alcançar, a Saúde e Educação dizimadas. Em síntese, o desenvolvimento do Brasil foi bloqueado novamente para não ameaçar a hegemonia dos EUA.

Mas a face perversa dos golpes coloridos não é encontrada apenas aqui.

Outro exemplo bem atual é o da Ucrânia. No segundo golpe, ocorrido em 2014, as pessoas foram às ruas pedir a adesão do país ao bloco europeu. O golpe aconteceu e o que foi feito da União Européia? Nada.

Além disso, incluiram depois o real motivo do movimento, que era o ingresso do país na Otan e foi aí que o caldo entornou de vez. Hoje o país está dizimado pela guerra, a produção de grãos, petróleo e minérios minguada, e o povo ameaçado de morrer de frio e doenças no inverno.

Poderíamos mencionar outras mais, como a Síria que está em guerra há uma década e sem perspectiva de encerramento.

É por essas razões, dentre outras, que precisamos estar atentos para os golpes que já estão tentando no Brasil.

Se eles vierem podem ter certeza que não será para melhorar nossas vidas.

Rafles Ramos Ramos

 

72 HORAS PARA A RESSURREIÇÃO (*)

O Messias, o verdadeiro, "padeceu sob Pôncio Pilatos", foi "morto e sepultado", "desceu à mansão dos mortos", até que finalmente "ressuscitou ao terceiro dia", diz o Credo, conhecida oração dos católicos.

Jair, o impostor, por sua vez, faleceu politicamente e teve suas pretensões sepultadas em 30 de setembro de 2022.

Seus fieis cegoidores, nada obstante, seguem crendo piamente que no terceiro dia ele ressuscitará.

Difícil é saber a partir de quando deve ser contado esse tempo, pois o terceiro dia após a eleição de Lula já se foi há quase um mês.

Ainda assim, seu povo insiste em anunciar e acreditar que em setenta e duas horas ocorrerá o golpe e o falso Messias será resgatado da mansão dos mortos políticos e declarado presidente da República.

Especialista em mansões - adquiriu-as várias ao longo da carreira inútil, inclusive para os filhos e ex-esposas, muitas delas pagas em dinheiro vivo -, sabe-se que ele jaz escondido sob a cama do Palácio do Alvorada. Teme a visita indiscreta e nada amistosa de um carequinha que dá expediente nas imediações.

Setenta e duas horas! Número mágico. Tempo equivalente aos três dias que levou a ressurreição do Messias bíblico.

Setenta e duas horas que nunca chegam.

O tempo não para, cantava Cazuza. Nem passa, devem estar começando a desconfiar os seguidores do Micto.

Ah, esse tempo que não passa, esse dia que não chega nunca!

(*) Veja o vídeo do #Meteoro no primeiro comentário (abaixo)

(Luís Antônio Albiero, em Capivari, SP, aos 27 de novembro de 2022)

Luís Antônio Albiero

 

 

27 de nov. de 2022

Os bolsonaristas acreditam que o resultado da eleição desse ano será invalidado dentro de 72 horas. Obviamente isso é uma bobagem tremenda; é uma mentira que alguém tá fazendo circular para manter esse povo na rua.




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