Palestina
PALESTINA! 
Aos 102, Edgar Morin faz discurso contundente em defesa da Palestina: “testemunhe!”
Leia o texto completo:
“Eu estou ao mesmo tempo chocado e indignado pelo fato de que aqueles que representam os descendentes de um povo que foi perseguido por séculos por razões religiosas ou raciais, que os descendentes desse povo que são hoje os tomadores de decisão do estado de Israel, poderiam não só colonizar um povo inteiro, expulsá-los de sua terra, tentar expulsá-los para sempre.
Mas além disso, depois do massacre de 7 de outubro, envolverem-se em uma carnifica massiva da população de Gaza e continuar, incessantemente, atingindo mulheres, crianças, civis.
E ver o silêncio dos Estados Unidos, os protetores de Israel, o silêncio dos estados árabes, o silêncio dos estados europeus, que afirmam ser os defensores da cultura, da humanidade e dos Direitos Humanos. Agora, estamos vivendo uma tragédia horrível, nós também somos impotentes diante dessa coisa que está se desencadeando.
E pelo menos eu digo: TESTEMUNHE! Testemunhar é a única coisa que resta se não podemos resistir de forma concreta, vamos resistir! Não podemos nos enganar, não vamos esquecer. Coragem para encarar de frente.”
15/02/2024
FONTE:
Nota
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"Os ataques israelenses mataram 94 professores universitários. Estes incluem o professor Sofyan Taya, presidente da Universidade Islâmica de Gaza, um físico premiado, e presidente da UNESCO de astronomia, astrofísica e ciências espaciais na Palestina, que morreu ao lado de sua família em um ataque aéreo. Dr. Ahmed Hamdi Abo Absa, reitor do departamento de engenharia de software da Universidade da Palestina, teria sido morto a tiros por soldados israelenses enquanto se afastava após ter sido libertado de três dias de detenção forçada. Professor Mohammed Eid Shabir, professor de imunologia e virologia, e o antigo presidente da Universidade Islâmica de Gaza, Professor Rafat Al-Araeer; um poeta e professor de literatura comparada e escrita criativa na Universidade Islâmica de Gaza foi morto juntamente com membros da sua família.
Cerca de 4.327 estudantes foram mortos e 7.819 outros ficaram feridos. 231 professores e administradores também foram mortos. Mesmo assim, os palestinianos que têm uma das taxas de pobreza mais elevadas do mundo prezam a educação. Eles também têm uma das taxas de alfabetização mais altas do mundo e os graduados palestinos se destacam em medicina, matemática, engenharia e outras áreas. Israel parece determinado a destruir propriedades culturais, educacionais e históricas palestinianas, parte do seu planeado apagamento do povo palestiniano."
(https://scheerpost.com/.../chris-hedges-israel-destroyed.../)
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