Responsável pela prestação de serviços essenciais, como saúde, segurança e educação, o contingente de servidores públicos ativos do Estado do Rio Grande do Sul equivale à população de um município do tamanho de Bagé, na Campanha: são 118,5 mil pessoas, nas mais distintas áreas (veja os detalhes nos gráficos abaixo).
Desde 2015, esse número é superado pela soma de inativos e pensionistas. Hoje, o grupo fora de atividade representa nada menos do que 61,4% do volume de matrículas - contra 38,6% dos funcionários que ainda estão na lida.
Mesmo que houvesse dinheiro sobrando para repor todas as vagas abertas, a Lei de Responsabilidade Fiscal limita as despesas com pessoal, o que dificulta a recomposição integral do quadro - que, aliás, tem características singulares.
Com média de idade de 45 anos, a maioria dos servidores públicos estaduais em ação é feminina e - veja só - 70% têm escolaridade elevada (com Ensino Superior ou pós-graduação). Apesar disso, ainda há disparidade salarial entre os gêneros.
Embora a maior parte do funcionalismo seja composta por mulheres (inclusive com melhor formação do que os colegas), a média salarial masculina é superior. No caso deles, esse valor gira em torno de R$ 8.871,91 ao mês. Elas recebem, em média, R$ 5.165,41.
Para saber mais, você pode acessar o Painel Estatístico de Pessoal (em gestaodepessoas.rs.gov.br), ferramenta de consulta lançada no fim de junho pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.