Qualidade da Educação é mapeada
Qualidade da Educação é mapeada em pesquisa
RS tem número de professores de Educação Infantil, com diploma de curso superior, abaixo do percentual nacional, segundo Caderno ODS
Apesar do baixo número de professores de Educação Infantil com grau superior, Estado apresenta percentual maior que a média brasileira quando considerados os Ensinos Fundamental e Médio.
Foto: Eduardo Seidl / Palácio Piratini / CP Memória
O RS está abaixo do percentual nacional em número de professores de Creches com diploma de curso superior. Apesar de apontar crescimento, entre os anos de 2015 (48%) e 2022 (67%), o Estado esteve abaixo da média do Brasil (62%, em 2015; e 78%, em 2022) durante o período verificado. O cenário se repete quando analisado o quantitativo de professores de Pré-Escola com formação superior. Neste caso, o RS alcançou 79%, em 2022; enquanto o percentual nacional, no mesmo ano, foi de 82%.
O dado consta no Caderno ODS 4 – Educação de Qualidade no RS, divulgado dia 29/9. O documento avalia qualidade e promoção de aprendizagem ao longo da vida de alunos gaúchos, além de condições para o cumprimento das metas da Educação, pela Organização das Nações Unidas (ONU), conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A pesquisa visa auxiliar gestores em planejamento e melhoria da qualidade dos serviços prestados à população. E no estudo realizado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) são feitas análises relativas à Educação Infantil; ensinos Fundamental e Médio; Educação Técnica, Profissional e Superior; além das habilidades técnicas e profissionais.
Apesar do baixo número de professores de Educação Infantil com grau superior, o Estado apresenta percentual maior que a média brasileira quando considerados os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental. No Ensino Médio, o RS também obteve percentuais maiores que os do Brasil. Entretanto, apresentou queda nos últimos três anos da análise (2020, 2021 e 2022), que correspondem ao período de pandemia e pós-pandemia. O fenômeno ocorreu nos outros territórios observados, com exceção de Santa Catarina.
Outros comparativos também foram expostos no documento, como em relação à infraestrutura escolar, analfabetismo ou equidade no acesso ao ensino. Acesso aos dados, na íntegra, neste link.
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