Tudo começou, quando a Pres. Dilma Rousseff abriu licitação pública, para contratação de empresa de auditoria externa (pois seria independente) para uma auditoria na Petrobras, e concorreram Deloitte, PriceWaterhouseCoopers - PwC e KPMG.

A PwC, maior empresa de auditoria independente do mundo, com presença em 151 países e mais de 150.000 funcionários, ganhou a licitação, e depois de dois anos de auditoria, a PwC, descobriu desvios milionários na Petrobrás, feitos por Paulo Roberto Costa e Renato Duque, diretores nomeados por FHC, que "roubavam" a Petrobras, desde 2002, fato admitido pelo próprio Paulo Roberto Costa, ao programa Fantástico, quando confessou que começara a desviar dinheiro da estatal, através de contratos fraudulentos, dois meses depois de ter sido nomeado presidente da estatal.

A PwC descobriu também, desvios e pagamentos de propinas milionárias na Caixa Econômica Federal, onde Geddel Vieira Lima, presidente da CEF, também nomeado por FHC, em uma busca da PF, encontrou na casa de Geddel, R$ 52 milhões de reais em dinheiro vivo, guardado em caixas de papelão, dinheiro de propinas, que Geddel recebera para facilitar a aprovação de empréstimos milionários.

A PwC descobriu também que no Porto de Santos existiam contratos fraudulentos, onde Michel Temer recebia 500.000 reais mensais, através do Coronel Lima, militar aposentado, que era "laranja" de Temer. Cel. Lima foi o arquiteto, que fez a reforma na casa da filha de Michel Temer, onde ele e sua esposa, compareciam semanalmente na obra, com dinheiro vivo para pagar os profissionais.

Outra descoberta de desvio, acontecia em Furnas Centrais Elétricas, que efetuava pagamento de propinas milionárias, a Aécio Neves e Eduardo Cunha.

E então, Dilma trocou todos os diretores dessas empresas, nomeou funcionários de carreira concursados, como Graça Foster que a 33 anos trabalhava na Petrobrás, e aí cessaram os desvios.

Mas...a partir desse momento, Dilma Rousseff virou alvo da quadrilha, que fizeram um X nas costas dela.

Romero Jucá fez aquela ligação dizendo que tinha que "estancar a sangria", e que a solução, era tirar ela do cargo, porque com ela, "não tinha conversa"(conversa que significava: tentar corrompê-la) e botar o Michel, pois se Dilma continuasse na Presidência, tudo viria abaixo.

Dilma Rousseff só não foi assassinada, porque esse áudio, vazou, e se ela fosse morta, como foi a juíza Patrícia Acioli, seria evidente que foi por conta da interferência dela, nos esquemas de desvio de dinheiro público.

Aí o Presidente da Câmara, Eduardo Cunha começou a chantagear Dilma, para que ela vetasse as investigações contra ele, mas como ela não se curvou à chantagem, começaram o plano do Impeachment.

Aécio Neves disputou desesperadamente a Presidência, pois sabia que os roubos seriam descobertos, e aí "coincidentemente" o avião com Eduardo Campos, candidato a presidente da república, que estava em segundo nas pesquisas - e ele, Aécio, em terceiro, "caiu".

Ele e Eduardo Campos, disputariam com Dilma Rousseff, e o "esquema" só continuaria, caso ele ganhasse, e parassem as auditorias, com a troca do diretor da PF que participava das investigações.

O amigo César, relatou tudo isso porque na época, trabalhava na PwC, de onde desligou-se em 2009, antes de Dilma Rousseff eleger-se presidente, e sabia que o mesmo diretor que dirigia o seu departamento, estava na direção desse trabalho de auditoria, e que agora trabalha na PwC de Nova Iorque nos EUA, para onde pediu transferência, depois de ser ameaçado de morte.

E não é que "a bomba" do Eduardo Bolsonaro, tinha explosivo.

Efetivamente, tudo começou com Temer.