Ranking de agressão a educadoras

Ranking de agressão a educadoras

Dia dos Professores: Brasil é o 1º no ranking global de agressão a educadoras e educadores

Professores em sala de aula

Em pleno Dia dos Professores, nesta quinta-feira (15), o Brasil não tem muito o que comemorar. O País lidera o ranking global de agressões contra educadores. É o que aponta a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil tem 2,6 milhões de docentes, o que representa 1,2% da população brasileira.

Em São Paulo, 48% dos docentes afirmam ter sofrido violência verbal e 5% agressão física, informou o Instituto Locomotiva para o Sindicatos dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). No Distrito Federal, mais de 40% das agressões vêm de alunos e 20% de pais de estudantes, conforme o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF).

De acordo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)/Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 69% dizem ter medo e insegurança por não saber como será o retorno à normalidade após a pandemia do coronavírus. Os dados mostram que as horas de trabalho aumentaram para 82% desses profissionais. 

As estatísticas apontam que somente 9% no caso dos docentes da educação infantil já tinham experiência com aulas pela internet antes da pandemia. O índice aumenta para 10% no caso dos professores do ensino fundamental I (1° ao 5°) e para 12% do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental II. No ensino médio o percentual é de 16%.


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