Reajuste do Salário Mínimo Regional
Após pressão, deputados aprovam a constitucionalidade do projeto de reajuste do Salário Mínimo Regional
O CPERS e demais entidades da Frente dos Servidores Públicos do RS (FSP), além de centrais sindicais, como a CUT, pressionaram deputados(as), na manhã desta terça (24), na Assembleia Legislativa (AL), pela urgência na votação da constitucionalidade do projeto de reajuste do Salário Mínimo Regional (PL 290/2023).
Encaminhada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) no final de junho, precisava da aprovação da Comissão Constituição e Justiça (CCJ) da AL para ir ao Plenário.
A pressão funcionou e, após várias manobras de parlamentares aliados de Leite (PSDB), que em conluio com poderosos empresários dificultavam a votação do texto na Comissão, ele foi aprovado por unanimidade. Agora, a luta é pela aprovação em Plenário.
Ainda hoje, o Fórum das Centrais Sindicais encaminhou a urgente solicitação de reunião com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin (MDB), pela celeridade ao início da votação.
>> Leia a íntegra do documento aqui.
Vale destacar que o governo Leite (PSDB) paga hoje o menor Piso Regional do Sul do Brasil.
Reajuste do Mínimo Regional impacta diretamente no salário dos funcionários(as) da educação do RS
Ao excluir agentes educacionais do reajuste do Piso da Educação, em mais uma manobra cruel, Eduardo Leite (PSDB) aprofundou ainda mais a miséria destes educadores(as), pois, agora, dependem exclusivamente do reajuste do Mínimo Regional.
“A pressão é essencial, especialmente para os funcionários da educação, que ganham parcos salários e são obrigados a escolher entre comer e pagar as contas, necessitando de reajustes que reflitam adequadamente suas contribuições. Exigimos justiça, salários condignos e reconhecimento para todos os educadores”, conclamou o diretor do CPERS, Leonardo Preto, que acompanhou a votação na CCJ, nesta terça.
Atualmente, cerca de 75% dos funcionários(as) da educação ganham abaixo do Piso Regional. São mais de 15 mil servidores(as) de escola que recebem este completivo, em um universo de aproximadamente 25 mil.
O CPERS destaca que o reajuste do Salário Mínimo Regional transcende a esfera econômica, tendo um impacto direto na qualidade de vida e dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras gaúchos(as).
Seguiremos pressionando o governador Eduardo Leite (PSDB) e sua base aliada por justiça, salário digno e valorização para todos os educadores(as), da ativa e aposentados(as). Piso regional JÁ!
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