Remoção de óleo da costa

Remoção de óleo da costa

 

Muitos brasileiros voluntários querem ajudar na remoção de toneladas de óleo cru que atingem toda a costa do Nordeste, deixando mar, areia, enseada rochosa e mangues contaminados.

São 200 praias de nove estados do país, 12 importantes unidades de conservação, dezenas de ilhas protegidas com extensas manchas de uma camada espessa de óleo, além de comunidades pesqueiras. As informações que temos hoje, oficiais, revelam que as manchas de óleo começaram a chegar nas nossas praias em 26 de agosto, o plano de contingência só começou a ser "descoberto" pelo Ministério do Meio Ambiente dia 8 de outubro (mais de 40 dias depois).

Devido às extinções dos conselhos ambientais do governo, aparentemente, os atuais responsáveis não tinham sequer ideia que era necessário fazer algo coordenado para conter o óleo, para alertar a população, para acionar imagens de satélite.

Já são quase dois meses sem ampla informação sobre os riscos de contaminação da população. Pessoas, com vontade de ajudar e salvar fauna e praias estão colocando a própria saúde em risco. Todos os voluntários precisam de EPI básico, com luvas, botas, óculos e macacão de proteção contra contaminação química conhecido como Tyvek.

O material é tóxico e a exposição por contato com a pele ou ingestão é grave. É real o potencial cancerígeno. Os elementos tóxicos e metais pesados presentes podem ser absorvidos pela cadeia alimentar.

Quais são as informações concretas?

Por que tamanha lentidão na informação da população?

Por que a cobertura é tão rasa?

O derramamento de óleo no nordeste deveria ter ampla informação para todos, assim como no caso de Brumadinho.




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