Renda tem queda vertiginosa

Renda tem queda vertiginosa

Renda dos brasileiros tem queda vertiginosa

Por Altamiro Borges

No covil de Jair Bolsonaro – ou “Bolsocaro” –, a renda dos brasileiros cai ao menor patamar da história recente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas divulgados nesta sexta-feira (10). No ano passado, o rendimento médio mensal domiciliar per capita foi de R$ 1.353, menor valor em 10 anos – desde o início da série histórica do IBGE. Com a explosão da inflação e a redução do alcance e do valor do Auxílio Brasil, a situação ficou ainda mais dramática.

Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-Contínua) de 2021, que apontam uma queda generalizada entre as diversas fontes que compõem a renda dos brasileiros. O IBGE também identificou um aumento da proporção de pessoas que vivem sem qualquer tipo de rendimento e que a redução do número de beneficiários do Auxílio Emergencial durante a pandemia da Covid-12 fez o poder aquisitivo despencar para o desespero dos mais necessitados.

Como registra o site Metrópoles, “o rendimento mensal real da população teve queda recorde”, o que evidencia a gravidade do atual momento. “Ainda de acordo com o levantamento, o rendimento mensal médio real de todas as fontes no país passou de R$ 2.386, em 2020, para R$ 2.265, em 2021 – valor mais baixo desde 2012. Naquele ano, a quantia era estimada em R$ 2.369 (já descontada a inflação). Esse recuo corresponde a uma queda de 5,1%, a mais intensa da série”.

“Até então, a maior queda da renda mensal real no país, considerando todas as fontes de rendimento, havia sido de 3,4%, registrada na passagem de 2019 para 2020, puxada pelo alto nível de desemprego provocado pela pandemia. O novo recorde, pontua o IBGE, ocorreu mesmo diante do aumento do número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho. Como aponta o levantamento, a proporção de pessoas com rendimento efetivamente recebido pelo trabalho aumentou de 38,7% para 40,2%. Apesar disso, o rendimento médio efetivamente recebido pelo trabalho teve queda de 4,6%”.




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