Um avô que ensina um neto
Uma encantadora história sobre um avô que ensina um neto a fazer nuvens…
“Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende.”
– João Guimarães Rosa, em ‘Grande Sertão: Veredas’.
“A infância é um outro: aquilo que, sempre além de qualquer tentativa de captura, inquieta a segurança de nossos saberes, questiona o poder de nossas práticas e abre um vazio em que se abisma o edifício bem construído de nossas instituições de acolhimento. Pensar a infância como um outro é, justamente, pensar essa inquietação, esse questionamento e esse vazio.”
– Jorge Larrosa. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. [tradução Alfredo Veiga-Neto]. 4ª ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
As animações em particular são filmes especiais, que retratam o mundo de maneira bastante peculiar. Usam pequenas ‘metáforas’ que estimulam o desenvolvimento da imaginação e da criatividade.
“A cloudy lesson” (“Como fazer nuvens”), é um curta-metragem de animação, com direção de Yezi Xue, 2011, produzida pelo Departamento de Animação Computadorizada no Ringling College of Art and Design.
O curta conta-nos uma encantadora história sobre um avô que ensina um neto a fazer nuvens… ou será ao contrário?
A cloudy lesson (“Como fazer nuvens”)– Direção: Yezi Xue
“No caminho, as crianças me enriqueceram mais do que Sócrates. Pois minha imaginação não tem estrada. E eu não gosto mesmo de estrada. Gosto de desvio e de desver.”
– Manoel de Barros, em carta a José Castello, publicado no Jornal Valor Econômico, em 18 mar.2012.
Assista aqui a animação ‘A cloudy lesson’ (2011, 2 min.) – Direção: Yezi Xue – Produtora: Ringling College of Art and Design.
O desenho animado na sala de aula
Segundo os especialistas, o desenho animado pode ser introduzido na rotina escolar da criança no momento lúdico da aula, paralelo às atividades artísticas, à leitura de livros e a outras ações que estimulem a criatividade infantil.
“Ao usar o lúdico, você consegue fomentar aprendizados importantes, trazer questões e novas perspectivas, mas sem perder o encantamento e a curiosidade, permitindo que a criança explore sua imaginação e crie suas próprias expectativas sobre aquilo que está assistindo”, afirma, Thelma Oliveira, coordenadora pedagógica da EvoBooks. (fonte: ClassApp)