Universidade para elite intelectual

Universidade para elite intelectual

Ministro da Educação diz que universidades devem ser reservadas para "elite intelectual"

Ricardo Vélez Rodriguez defendeu, em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ensino técnico como forma de inserir os jovens no mercado de trabalho

28/01/2019 

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, defendeu, em entrevista ao jornal Valor Econômico, a ampliação dos cursos técnicos profissionalizantes como uma forma de garantir a rápida inserção dos jovens no mercado de trabalho. Segundo ele, "a ideia de universidade para todos não existe".

— As universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual, que não é a mesma elite econômica (do país) — disse Vélez na entrevista publicada nesta segunda-feira (28).

Segundo ele, o Ministério da Educação estuda alterar pontos da reforma do Ensino Médio aprovada durante a gestão de Michel Temer, mas a oferta dos cursos técnicos deve ser mantida. Pelas mudanças aprovadas em 2017, parte do currículo será composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o restante, dividido entre cinco itinerários formativos para escolha do estudantes, entre eles a formação técnica profissional.

De acordo com o ministro, não faz sentido um advogado estudar anos para trabalhar como motorista de Uber.

— Nada contra o Uber, mas esse cidadão poderia ter evitado perder seis anos estudando legislação — afirmou Vélez, que defende um modelo parecido ao da Alemanha, onde alunos com melhor desempenho são preparados para o acesso ao Ensino Superior e os demais, para as profissões mais técnicas.

Ele ainda disse ao Valor que não está em estudo a cobrança de mensalidades nas universidades, mas que é preciso reequilibrar seus orçamentos. Também criticou o que chama de ideologia de gênero nas escolas.

https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2019/01/ministro-da-educacao-diz-que-universidades-devem-ser-reservadas-para-elite-intelectual-cjrgf7q9u00tv01nyfdfjwyoc.html 

 

Militares 'corrigiram' rumos da República, diz ministro da Educação

 25/01/2019 

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, afirmou ontem que o período da ditadura militar no Brasil foi um "ciclo centralizador" que atendeu os anseios da população. "O ciclo 1964-1985 foi querido pela sociedade brasileira. Os militares não caíram de Marte. Eles foram chamados para corrigir, como uma espécie de poder moderador, os rumos enviesados que tinha enveredado a República", afirmou ele, durante a cerimônia de posse do novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinícius Rodrigues.

Num discurso de 24 minutos, o ministro fez referências que foram de João VI, passaram por Duque de Caxias e Getúlio Vargas, até chegar ao ex-presidente João Baptista Figueiredo, último mandatário no período da ditadura militar, para defender o papel de "instituições preservadoras da memória nacional" para a democracia.

Rodriguez afirmou ser necessária a interpretação correta de dados obtidos pelas avaliações do Inep e atribuiu o baixo desempenho de estudantes brasileiros em avaliações ao descompasso entre o que estudos indicam e as políticas de educação adotadas.

"As nossas más performances de provas internacionais decorrem de que não estamos refletindo os dados fornecidos do Inep", disse Rodriguez. "Temos de trabalhar, interpretar para elaborar novas políticas que nos conduzam a uma verdadeira educação", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2019/01/militares-corrigiram-rumos-da-republica-diz-ministro-da-educacao-cjrbvg2da002q01rur2l9oxue.html 




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