Verba bilionária da corrupção

Verba bilionária da corrupção

Verba bilionária da corrupção da Lava Jato foi parar em foco de corrupção no MEC

Talis Andrade

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Dinheiro da corrupção do Fundo de Dallagnol e asseclas, oriundo da 'vítima' Petrobras, foi para o FNDE, foco do escândalo dos pastores no Ministério da Educação

A partir de uma reportagem de Paulo Cappelli no Metrópoles

Em 2019, a Lava Jato embolsou R$ 2,6 bilhões, oriundos de um secreto acordo com a Petrobras, e Alexandre de Moraes determinou que R$ 1 bilhão dessa verba fossem destinados à educação de crianças, depositados nas rubricas de “apoio à infraestrutura para a Educação Básica” e “apoio à manutenção da Educação Infantil”.

Deltan Dallagnol, chefe da operação, chamou a Petrobrás de 'vítima" da Lava Jato, por depositar R$ 2,6 bilhões em uma conta gráfica criada pela juiza Gabriela Hardt. 

'Vítima', sim senhor:

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O ministro Alexandre de Moraes jamais procurou saber a origem dessa dinheirama. Por que a Petrobras depositou os R$ 2,6 bilhões para o Fundo dos procuradores da Lava Jato, também autodenominada de Liga da Justiça? 

Dizem que foi um acordo com os Estados Unidos, dinheiro dado por um governo estrangeiro, o que é estranho...

A única certeza que se tem: a grana saiu dos cofres da Petrobras para um Fundo fantasma, ilegal, safado, misterioso, criminoso, fora da lei, criado pela Lava Jato também autodenominada de República de Curitiba.

Para receber o dinheiro da Petrobras, que Dallagnol chamou de 'vítima', por entregar de graça R$ 2,6 bilhões e mais uns trocados, os sabidos, espertos, malandros, corruptos procuradores da Lava Jato criaram um fundo, que não passa de uma sigilosa conta gráfica na Caixa Econômica Federal de Curitiba. 

Os procuradores ficaram divididos, apenas seis participaram do Fundo sem nome. Isso mesmo: a Petrobras, sem mais nem menos, depositou dinheiro no chamado Fundo, a mando de um desconhecido, poderoso poder corrupto, invisível, inominável. 

Criaram o Fundo: Deltan Dallagnol, chefe da quadrilha, e os asseclas Januário Paludo, Felipe d'Avila, Orlando Martello, Diogo Castor de Mattos e Athayde Ribeiro Costa. Eis a prova:

 

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As duas ações orçamentárias beneficiadas por Alexandre de Moraes são controladas pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), que, nos últimos meses, ganhou o noticiário por estar no centro do escândalo dos Pastores do MEC (Ministério da Educação).

Ou seja: dinheiro recuperado da corrupção da Lava Jato, dinheiro depositado pela Petrobras no primeiro mês de Jair Bolsonaro presidente, e de Sergio Moro ministro da Justiça e Segurança Pública, precisamente no dia 30 de janeiro de 2019, numa conta gráfica para um fundo sem nome. É dinheiro da corrupção da Petrobras sim no governo Bolsonaro. Que fique bem claro: não é dinheiro de nenhuma empreiteira. De nenhum dirigente da Petrobras. É dinheiro da Petrobras, que Lava Jato diz que é dos Estados Unidos, parte de uma misteriosa multa dos Estados Unidos. De qualquer maneira é um dinheiro de prostituta, de gigolô, de agente, de espião, de traidor.

Veja que Dallagnol prova o depósito da grana, do dinheiro ao deus-dará. Um bilhão foi para a corrupção do Mec. Quem sabe do destino da bufunfa restante, a bolada de 1,6 bilhão?

A Lava Jato nunca explicou pra onde foi o dinheiro que recebeu da Petrobras, e doutras empresas e empreiteiras investigadas, principalmente as que pagaram bilionárias multas. Idem as multas das delações mais do que premiadas. 

Dallagnol bem que recebeu o dinheiro da 'vitima' Petrobras, e passou recibo:

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