Vigília por justiça e dignidade

Vigília por justiça e dignidade

 

 

ReposiçãoJÁ: CPERS inicia vigília por justiça e dignidade, em frente ao Palácio Piratini

Na manhã desta terça-feira (20), as sinetas dos educadores(as) estaduais voltaram à Praça da Matriz para a primeira de uma séria de vigílias, com foco na reivindicação de recomposição salarial.

Representantes dos núcleos 38º e 39º (Porto Alegre), 34º (Guaíba), 22º (Gravataí), 20º (Canoas) e 14º (São Leopoldo), denunciaram os sete anos de salários congelados e as perdas inflacionárias que já tomaram 45,05% do poder aquisitivo da categoria.

A presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, falou da campanha salarial que o Sindicato deu início neste domingo e da importância de uma mesa de negociação nesse momento.

“Não podemos mais esperar, temos que abrir uma mesa de negociação. Nossa categoria urge por um salário digno”, reforçou a presidente.

Helenir também relatou o caso de uma funcionária de escola que recebeu R$ 800,00 de salário, devido ao grande desconto do vale-transporte retroativo. “Essa colega tentou suicídio. Ela e outras tentativas que podem vir a acontecer, vão ficar nas costas do Leite, pois é dele essa responsabilidade”, afirmou.

“Leite tem sonho de ser presidente, mas nós vamos mostrar para o Brasil que ele está acabando com a educação pública no Rio Grande do Sul. Resistiremos! ”, finalizou a presidente.

“Somos uma categoria empobrecida, desvalorizada. Investir em propaganda é necessário para que o colega que esteja na ponta se sinta encorajado e lute com a gente. É vergonhoso o que está acontecendo, tivemos caso de colega que ganhou R$ 300,00 devido aos descontos. Não podemos mais admitir que isso aconteça. Governador, político nenhum terá futuro na política sem olhar para educação e ter respeito por ela”, destacou o 2º vice-presidente do CPERS, Edson Garcia.

A diretora Sandra Terezinha Régio informou como funcionará a vigília semanal em frente ao Piratini.

“Nossa vigília é pela luta salarial e valorização da nossa categoria. Todas as terças-feiras estaremos aqui na Praça, com representantes de cinco núcleos. Seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 e dando prioridade para quem já está com a segunda dose da vacina para vir para a mobilização. Todos que estiverem aqui nas terças, também terão alimentação por conta do sindicato”, informou.

“Com sete anos sem reajuste, a sobrevivência se torna complicada para os educadores, pois tudo, água, luz, gás, alimentos, teve significativos aumentos. Temos que igualar Eduardo Leite a Bolsonaro, pois ele aplica a mesma política aqui”, argumentou a diretora do 38º Núcleo (Porto Alegre), Terezinha Bulle da Silva.

“Com a vigília vamos mostrar para a sociedade o sofrimento da nossa categoria. Queremos nossa reposição salarial e os nossos dias de greve. Estamos na pressão com a Assembleia Legislativa e precisamos de uma resposta do que será feito, urgente”, enunciou a diretora do 22° Núcleo (Gravataí), Leticia Coelho Gomes.

O diretor do 14° Núcleo (São Leopoldo), Luiz Henrique Becker, destacou a importância da pressão nas Câmaras de Vereadores para o apoio a reposição salarial dos educadores(as).

“É extremamente necessário e urgente nossa reposição salarial. Nossa categoria está sem perspectiva. A vigília é importante, assim como a ida nas Câmeras de Vereadores para a aprovação das moções. Estamos vendo as nossas moções sendo aprovadas por unanimidade”.

A diretora do 39° Núcleo (Porto Alegre), Neiva Ines Lazzarotto, fez um comparativo de perdas salariais com o valor da cesta básica. Em 2014 o valor da cesta era de R$ 348,56, já em 2021 a cesta básica está no valor de R$626,11, enquanto os salários dos professores(as) e funcionários(as) está estagnado há SETE anos.

“Chega de tirar direitos. Precisamos do mínimo de dignidade para os educadores continuarem o seu trabalho”

O 39º Núcleo vai entregar 11 cestas para os colegas necessitados hoje, e depois arrecadará mais alimentos para continuar a ação.


" 39° Núcleo na Vigília do CPERS pelo Reajuste Salarial dos Trabalhadores em Educação.
O Governo Leite é responsável por essa situação até dramática de muitos colegas.
Aproveitamos para denunciar a situação de muita dificuldade da categoria com 7 anos de congelamento dos salários e a crueldade do Governo Leite de fazer cortes de Vale Transporte e outros, durante a pandemia.
O Núcleo iniciou hoje Campanha de Solidariedade aos Trabalhadores em Educação com necessidades, devido aos cortes. Serão entregues 11 cestas básicas aos Colegas que procuraram o Núcleo. Em agosto, faremos campanha de arrecadação para os demais que vierem a manifestar situação de dificuldade." Neiva Lazzarotto

 

“Hoje, dia 20 julho, estamos em vigília para mostrar o descaso do governo Leite conosco, são sete anos sem reposição salarial. A vida continuou e o nosso salário parou. Leite está se vangloriando que está pagando o salário em dia, mas isso é obrigação dele. Queremos nossa reposição salarial e que a comunidade seja respeitada e vacinada, não dá para voltar às aulas presenciais sem vacina em massa”, garantiu a representante Estadual dos Aposentados do 34º Núcleo (Guaíba), Líbia Aquino.

“A categoria está sofrendo demais, é de extrema importância nosso reajuste salarial.  A vigília é a arma que podemos usar nesse momento para reivindicar nossos direitos”, expôs a diretora do 20° Núcleo (Canoas), Iara Beatriz Anziliero Nunes.

A vigília do CPERS retorna à Praça da Matriz na próxima terça-feira (27), quando os professores(as) e funcionários(as) de escola dos núcleos de Montenegro, Estrela, Osório, Taquara e Camaquã, chegam à capital.

ReposiçãoJÁ

Pode ser uma imagem de ‎texto que diz "‎102.1% 100% 87,5% INFLAÇÃO VS. SALÁRIO DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO VARIAÇÃO DESDE 2014 54,9% 62,9% اهاة GÁS DE COZINHA GASOLINA CESTA BÁSICA LUZ Fonte: IEPE/UFRGS Elaboração: Dieese ZERO REFEIÇÃO EM SALÁRIO DO RESTAURANTE EDUCADOR(A) A EDUCAÇÃO NÃO PODE MAIS ESPERAR. REPOSIÇÃO JÁ! CRERS IDTE‎"‎

" - Considerando apenas a inflação (INPC), os profissionais da educação do Estado precisam de uma reposição de 45,05% para ficar no EMPATE com o salário de novembro de 2014, data do último reajuste.
- Ou seja; perdemos quase METADE do poder aquisitivo com os governos Leite e Sartori.
A vida continuou, tudo ficou mais caro, mas nosso salário parou.
- Sequer entram no cálculo a perda de direitos, o brutal confisco dos aposentados(as), o calote dos dias trabalhados para recuperar a greve, a redução de adicionais, os custos extras no trabalho remoto e tantos outros ataques.
- O que pedimos é o mínimo: salário digno e tranquilidade para trabalhar e ensinar em paz.
- Governador, a educação não pode mais esperar!"

 

       

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https://cpers.com.br/reposicaoja-cpers-inicia-vigilia-em-frente-ao-palacio-piratini/ 




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