Na reta final do segundo mandato de Eduardo Leite (PSD), está mais evidente do que nunca o desprezo do governador pela situação das(os) educadoras(es) aposentadas(os) do Rio Grande do Sul. Para essa parcela da categoria, tão significativa quanto numerosa, falta dinheiro até para o básico, como a cesta básica e os cuidados com a saúde, que se tornam mais frequentes e caros nessa fase da vida.

São 11 anos de contracheques cada vez mais minguados. Neste período, o custo de vida explodiu: a cesta básica em Porto Alegre saltou de R$ 321,05, em janeiro de 2014, para R$ 770,63, em janeiro de 2025, um aumento de 140,03%.

Para agravar ainda mais esse cenário de desamparo, o governo mantém o desconto previdenciário de 14% sobre os proventos das(os) aposentadas(os), mesmo após anos de contribuição e dedicação à formação das filhas e filhos do povo gaúcho. O CPERS tem travado uma luta firme em Brasília contra essa injustiça, que sangra a renda de quem deveria estar vivendo com dignidade e tranquilidade após décadas de trabalho.

Por essas razões, o CPERS mantém a defesa intransigente das(os) aposentadas(os) como prioridade. Enquanto Leite (PSD) finge normalidade nas redes sociais, sustentando a imagem de bom moço, o Sindicato segue mobilizado e combativo.

Nosso Departamento de Aposentadas(os) mantém viva a chama da resistência. Através de um calendário intenso, informa, reúne e fortalece quem já deu sua contribuição à educação pública. A união entre aposentadas(os) e trabalhadoras(es) da ativa é o que alimenta a luta coletiva por um futuro com justiça.

Em cada mobilização do CPERS, em qualquer canto do estado, aposentadas e aposentados estarão sempre presentes, exigindo o que é seu por direito: aposentadoria digna e remuneração justa!

Leia a Revista Vitalidade na íntegra: https://mla.bs/08bd7384

FONTE:

https://cnte.cut.org.br/noticias/vozes-que-resistem-30ec